O índice de infestação do mosquito da dengue em Maringá subiu de 0,4% em agosto para 1,9% em outubro, e ultrapassou o limite de 1% recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns bairros da cidade, como o Residencial Leia Leal, Jardim Alvorada III e a Vila Morangueira o índice de infestação chega a 5,6%. Na tentativa de conter a proliferação do mosquito, agentes iniciaram o combate aos focos de dengue nos 12 bairros onde serão realizadas as ações do Dia do Descarte, no próximo dia 14 (sábado).
As Unidades Básicas de Saúde e os agentes comunitários estão percorrendo os bairros para distribuir folhetos aos moradores das áreas onde serão recolhidos materiais e lixo que podem acumular água. Além disso, os funcionários da prefeitura estão intensificando a destruição de focos em quintais e terrenos baldios.
"Os grandes vilões passaram a ser os descartáveis, garrafas pet, copinhos e latinha. Também o pratinho embaixo do vaso de flor, além das tinas e barris da construção civil", disse o secretário da saúde, Antonio Carlos Nardi.
Em 14 de novembro, 25 caminhões da prefeitura vão fazer um arrastão nos terrenos baldios e recolher todo o material que possa juntar água e permitir a proliferação do mosquito e da doença.
São 12 regiões que serão inspecionadas: Vila Morangueira, Lea Leal, Jardim Alvorada I, II e III, Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros, Colina Verde e Ebenezer. "Os moradores devem colocar o material nas calçadas ou lixeiras no início da manhã para os agentes e voluntários recolher", explica o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
O secretario alerta que não serão recolhidos móveis, geladeiras, fogões velhos e outro tipo de material que não apresenta risco relacionado à dengue. Os agentes e voluntários também não vão entrar nos quintais. "O morador que descartar objetos que não acumulam água será acionado a recolher e se não fizer será multado", alerta o secretário.
Os arrastões do Dia do Descarte vão começar no início da manhã de sábado, simultaneamente em todas as regiões citadas. "Por isso a importância do morador colocar o que tem para descartar para fora do portão logo cedo", diz Nardi.
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