Serviço

O Juizado Móvel de Trânsito de Maringá pode ser acionado pelos telefones 190 e (44) 3028-6848, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h.

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O Juizado Móvel de Trânsito de Maringá completou, nesta semana, um mês de trabalho com um índice de acordo de quase 92% dos casos atendidos. Apenas quatro dos 47 atendimentos feitos pelo juizado não resultaram em acordo entre os motoristas.

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O projeto, pioneiro no Paraná, atende casos de acidentes de trânsito sem vítimas que ocorrem no perímetro urbano de Maringá. O índice de resolutividade dos casos é considerado alto pela coordenadora do projeto, Liéje Aparecida de Souza Gouvêia Bonetti, juíza de direito e supervisora do 3º Juizado Especial Cível de Maringá.

O Juizado Móvel de Trânsito, que foi lançado em 10 de junho e entrou em funcionamento no dia 13, é uma solução alternativa para os conflitos de trânsito. "Brasília (DF), Campo Grande (MS), São Luis do Maranhão (MA) e outras capitais têm projetos similares. É uma iniciativa que deu certo", contou Liéje.

O juizado foi criado a partir de uma iniciativa da própria juíza. "Quando eu comecei a implantar o projeto, fiz uma comparação com São Luis, no Maranhão, e notei que Maringá tinha a mesma quantidade de acidentes, em torno de 500. São Luis é uma capital. É, portanto, de se espantar com os números da nossa cidade". "Vi a situação ruim do nosso trânsito e percebi que eu poderia contribuir", acrescenta.

A principal vantagem do juizado é impedir que ações provenientes de colisões de trânsito se acumulem na Justiça. "Se um desses casos não for solucionado pelo juizado, a pessoa vai ter de procurar os núcleos de conciliação e passar por avaliação de um juiz, contribuindo para a demora na solução", afirmou Liéje.

Funcionamento

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O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, entre 12h e 19h, dentro de uma van equipada com GPS, notebook, máquina fotográfica e impressora, para imprimir os acordos que são realizados. "Sempre estamos acompanhados de uma equipe da Polícia Militar ou da Polícia Rodoviária Federal (no caso da Avenida Colombo) para dar segurança. É preciso deixar claro que não atendemos acidentes com vítimas", disse a juíza.

Quinze conciliadores estão envolvidos no projeto, estudantes de direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM), do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) e da Faculdade Maringá. "Todos são voluntários designados pelo presidente do tribunal e treinados para isso. É um ótimo aprendizado", fala a juíza.