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O Tribunal do Juri de Iretama (na região Centro-Oeste do Paraná), a 152 quilômetros de Maringá, condenou um homem por um crime ocorrido em 1992, na cidade de Roncador. José David Taborda, 39 , foi condenado a dez anos de reclusão por homicídio qualificado (motivo torpe) pela morte de uma jovem. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público do Paraná, a vítima tinha 21 anos na época e foi esfaqueada durante um baile por vingança, pois supostamente teria participação na morte da irmã do réu.

O julgamento foi realizado à revelia, ou seja, sem a presença do acusado, que está foragido desde 1997. Segundo o promotor de Justiça André Del Grossi Assumpção, a demora na sentença ocorreu porque até 2008, havia a necessidade da presença física do acusado no plenário. "Com as mudanças na lei, estão ocorrendo vários julgamentos de crimes antigos. Na nossa região, temos uma média quase semanal", afirmou o promotor.

MP quer aumentar a pena

Apesar da condenação de Taborda, o Ministério Público recorreu da sentença para garantir o aumento da pena. "Foi um entendimento pessoal do juiz. Como antes de empreender fuga o acusado havia confessado o crime, o juiz aplicou um atenuante, reduzindo a sentença abaixo do mínimo legal, que é de 12 anos", explicou.

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