A justiça pediu no domingo (5) mandado de prisão, após pedido da polícia, contra o acusado de assassinar a tiros o porteiro de um edifício na Rua Paranaguá, na Zona 7, em Maringá no fim de semana. Até a manhã desta segunda-feira (6), ele estava foragido.

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O crime aconteceu no início da noite de sábado (4). O acusado, de 47 anos, tem passagens pela polícia por envolvimento em outras duas confusões. A vítima é o porteiro do prédio onde o acusado mora, de 48 anos. Ele foi atingido por cinco tiros de uma pistola 765 após uma discussão.

"O mandado tem relação com o crime deste final de semana e não com as outras duas passagens pela polícia. Ele é um mandado temporário e pode virar prisão preventiva, dependendo da colaboração do suspeito com as investigações e das determinações do delegado Nagib [Nassif Palma, responsável pelo setor de homicídios] e do juiz", explicou o delegado Laércio Fahur, que acompanhou o caso durante o final de semana.

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Com base nos depoimentos já realizados, Fahur afirmou que o homicídio aconteceu por um desentendimento entre o filho da vítima e o morador. "O filho do porteiro teria no sábado conversado com um investigador [da polícia] sobre ameaças feitas pelo suposto assassino. Quando ele retornou ao prédio, o porteiro foi com o filho tirar satisfações com o morador. Depois disso, aconteceram os disparos."

Segundo o delegado, foram cinco disparos provenientes de uma pistola 765. "Primeiro foi um tiro e, depois, houve mais quatro disparos, quando a vítima tentou correr. Estamos aguardando detalhes do laudo do IML [Instituto Médico Legal]."

A Polícia informou inicialmente que os disparos aconteceram após uma discussão por estacionamento no prédio. No entanto, segundo o delegado, pelos depoimentos feitos até a manhã desta segunda-feira (6), ele não teve notícias sobre essa suposta briga relacionada ao estacionamento.

Até as 9h20, o delegado havia ouvido três testemunhas: o filho da vítima; um taxista que trabalha com o filho da vítima; e um porteiro que também trabalha no prédio e que estava presente no momento do crime. O polícia buscará ouvir o pai do acusado, que também teria presenciado o crime, nesta segunda-feira (6).

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