No ano passado um carro chegou a cair na cratera que se formou por causa das chuvas| Foto: Ediglei Feitosa/Diário do Noroeste

A licitação que a Prefeitura de Paranavaí abriu para a reconstrução da Avenida Gabriel Esperidião e parte do canal de escoamento do Ribeirão Paranavaí foi considerada fracassada pelo departamento de licitações. Nenhum interessado em fazer a obra compareceu ao certame que foi aberto na última segunda-feira (14). Segundo a Prefeitura, seis empresas retiraram o edital, mas não se interessaram pela obra – estimada em quase R$ 400 mil.

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A avenida foi interdita em dezembro do ano passado depois que as chuvas destruíram parte do aterro e comprometeram a passagem de veículos. Um carro chegou a cair na cratera. Desde então, a Avenida Gabriel Esperidião, considerada a principal via de acesso de Paranavaí, a 75 quilômetros de Maringá, está interditada.

"Estamos procurando essas empresas que retiraram o edital para saber por que acharam inviável fazer a obra. Duas delas alegaram que a obra é muito complexa, não possuem maquinários e mão de obra necessária. Por isso não querer assumir o contrato. Desta forma, estamos de mãos atadas por enquanto", contou Moacir Maciel, secretário de planejamento e desenvolvimento urbano de Paranavaí.

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A empresa contratada deverá, segundo o edital, reconstruir parte do canal do rio Ribeirão Paranavaí, refazer as barreiras que diminuem os impactos da água do rio, refazer todo a base do aterro, asfalto e sinalização. O departamento de licitações quer contratar a empresa sem licitação, já que a modalidade tomada de preços não funcionou. "Estamos procurando amparo judicialmente para contratar alguma empresa que se interesse pela obra. O que precisamos é resolver esse problema, que é grave e atrapalha a vida da população", explicou Maciel.

A Prefeitura de Paranavaí não tem previsão de quando a avenida será liberada para o tráfego, já que nem ao menos interessados em fazer a obra o município possui. Segundo o secretário de planejamento urbano, até abril provavelmente o problema ainda não terá solução.