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Paralisação

Mais funcionários aderem à greve do INSS em Maringá

Parte dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Maringácontinua em greve desde as 12 horas de terça-feira (23). Na quarta (24), 15 funcionários dos 35 que prestam atendimento direto estavam sem trabalhar. Nesta quinta-feira (25) o número de servidores que cruzou os braços já subiu para 25. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Paraná (SindPrevsPR), a greve não vai parar enquanto as reivindicações não forem atendidas pelo Ministério da Previdência Social e do Planejamento. A paralisação é nacional e 18 estados, mais o Distrito Federal aderiram ao movimento.

Segundo a servidora Silvana Braga de Queirós, o movimento na agência do INSS em Maringá continua fraco e não há filas no atendimento. "Quem está na recepção está dando conta do recado porque a demanda de pessoas que procuravam a agência caiu justamente por causa da paralisação de parte dos funcionários", diz.

Segundo o delegado do sindicato em Maringá, Carlos Antônio do Amaral Rodrigues, reuniões entre a direção do INSS, Ministério Público e a Procuradoria da República estão sendo feitas, mas nada de concreto ficou decidido. Funcionários e sindicalistas esperam por uma possível reunião com os ministros da Previdência e Planejamento. A greve continua por tempo indeterminado.

Reivindicações

A principal motivação para a greve em Maringá é desfazer o aumento da jornada de 30 para 40 horas semanais. "O governo está propondo que quem não trabalhar as 30 horas tenha o salário reduzido, e somos contra isso. Essa jornada é uma conquista de 25 anos que não pode ser perdida", explicou o delegado do SindPrevsPR em Maringá.

Os servidores também querem que o ticket alimentação, atualmente de R$ 126, seja elevado para R$ 400. Também há reclamações de assédio moral no ambiente de trabalho.

A última greve no INSS de Maringá aconteceu em 2006, quando cerca de 70% dos funcionários ficaram parados por 27 dias, com reivindicações semelhantes às de agora.

A greve segue apesar de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter concedido, na semana passada, uma liminar determinando a suspensão do movimento.

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