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Saúde

Maringá ainda não atingiu meta da ODM para mortalidade materna

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As três maiores cidades do Paraná estão entre as 39 do estado que ainda não atingiram a meta estipulada pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para reduzir a mortalidade materna. A mil dias para o fim do prazo para o cumprimento do que foi previsto, os últimos dados do Observatório de Indicadores de Sustentabilidade (Orbis), de 2010, mostram que Curitiba, Londrina e Maringá não deverão reduzir em 75% o número de óbitos registrados em 1990 até 2015.

No entanto, nos últimos dois anos as secretarias municipais de Saúde indicam que houve um avanço rumo ao cumprimento do índice.

Em todo o estado, a taxa precisa cair de 90,5 óbitos maternos (registrada em 1990) para 22 a cada 100 mil bebês nascidos vivos – em 2011 o índice foi de 51. São considerados como mortalidade materna óbitos de gestantes ou de mães que morreram até 42 dias após o parto.

Na capital do estado, segundo levantamento do Orbis, embasado em informações do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade materna em 1990 era de 56,5 para cada 100 mil nascimentos e em 2010 caiu apenas 2% – passando para 55,23. Para alcançar a meta, a taxa deve ser de 14. A situação de Maringá é ainda mais preocupante. Ao invés de o índice cair, foi constatado um aumento nos últimos 20 anos. Londrina registrou uma redução mais significativa: 23%. No entanto, para atingir a meta do milênio o município precisa registrar uma taxa de 18 mortes a cada 100 mil nascidos vivos. Em 2010, o índice foi de 57,8.

Curitiba

Com o programa Mãe Curitibana em vigor desde 1999, Curitiba continua lutando para reduzir o índice de óbitos maternos. Segundo dados que ainda não foram publicados pelo Ministério da Saúde, em 2012 a cidade registrou um índice de 23,9 mortes para cada 100 mil nascimentos. A informação é do diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria de Saúde da cidade, Moacir Pires Ramos. Ele acredita que a meta será cumprida até 2015.

Segundo Ramos, o município pretende aprimorar o serviço prestado pelo Mãe Curitibana. A ideia é adaptar o programa à Rede Cegonha, do governo federal.

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