Novas cadeias públicas serão construídas em Maringá, Campo Mourão e Cruzeiro do Oeste - as duas primeiras com 540 vagas e a terceira, com 720. A obra faz parte do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional do Ministério da Justiça, que vai investir R$ 160,8 milhões no Paraná com reforma de unidades penais e construção de cadeias, entre 2012 e 2014. O anúncio foi feito na quinta-feira (22).
A unidade penal já existente em Maringá também vai passar por uma reforma de ampliação nos próximos três meses. Até março, serão 330 novas vagas a mais para o regime semiaberto no Município. Unidades de Piraquara e Foz do Iguaçu também passarão por reformas no próximo mês. No total, serão 2.066 novas vagas nessas três localidades.
Com as construções e com as reformas, o governo pretende transferir os presos custodiados das delegacias para as cadeias públicas, sob a responsabilidade da Secretaria da Segurança Pública. "Com isso, vamos liberar mais policiais para cuidar exclusivamente da segurança dos paranaenses. Além de acabar com os problemas de superlotação de delegacias, vamos desenvolver um amplo programa de educação e profissionalização", afirma a secretária da Justiça, Cidadania e Direito Humanos, Maria Tereza Uille Gomes.
Apucarana, Foz do Iguaçu e Londrina também receberam novas cadeias públicas até 2014 com 540 vagas cada.
Os mais de R$ 160 milhões investidos é o maior volume de recursos que o Paraná já recebeu da União para reforço do sistema penitenciário. O valor representa três vezes mais do que foi repassado nos últimos 15 anos. Entre 1995 e 2010, os repasses do governo federal destinados à melhoria da estrutura prisional do estado somaram R$ 43,3 milhões, enquanto o governo estadual aplicou outros R$ 74 milhões.
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