Geração de empregos em Maringá acumula crescimento de 10% no ano
O número de postos de trabalho criados em Maringá cresceu cerca de 10% ao longo deste ano. Foi o que apontou o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado no mês passado. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre janeiro e agosto foram registradas 7.466 vagas (67.745 admissões e 60.279 demissões), 707 a mais do que o mesmo período do ano passado.
No entanto, o mês de agosto apresentou queda no número de vagas abertas, com 525 novos postos de trabalho (8.322 contratações e 7.797 desligamentos), 454 a menos do que agosto de 2011.
Aproximadamente 3,4 mil postos de trabalho devem ser abertos até o final deste ano em Maringá. É o que aponta o levantamento apresentado nesta terça-feira (9) pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). De acordo com o estudo, nos próximos três meses serão criadas 1,9 mil vagas para atender uma demanda fixa e outras 1,5 mil para empregos temporários.
Segundo o economista Joílson Dias, caso este cenário for confirmado, o Município fechará o ano com a marca de 147,7 mil trabalhadores com carteira assinada. Para isso, Maringá precisará gerar um saldo de 8,3 mil vagas abertas até dezembro, número próximo ao recorde obtido em 2008, quando o município terminou o ano com o saldo de 8,6 mil vagas.
No entanto, o economista ressalta que essas previsões poderão não se confirmar por conta da escassez de mão-de-obra em Maringá. "Precisamos deixar bem claro que estamos falando de estimativa de abertura de vagas, que podem não ser preenchidas por falta de pessoal. Hoje já falta mão-de-obra para preencher as vagas ofertadas normalmente na Agência do Trabalhador, o que nos leva a crer que será ainda mais difícil conseguir trabalhadores temporários", comentou em nota para a imprensa.
Primeiro emprego
Ainda de acordo com a Acim, o momento é bom no que diz respeito as oportunidades de primeiro emprego. Ao longo deste ano, esse tipo de contratação deve superar a marca de nove mil registros, superando os 8,9 mil casos do ano passado e os 7,6 mil de 2010. "Infelizmente os dados oficiais não nos permitem avaliar o percentual dos que permanecem no emprego, mas podemos concluir com certeza que a economia maringaense gera oportunidades para que não tem experiência", analisou Dias.
Atividade econômica
A Acim também mediu o Índice de Atividade Econômica de Maringá (IAE-MGA) cuja projeção indica um crescimento entre 3% e 5% para este ano, superior ao do ano passado. Em dezembro, considerado pico da atividade econômica, o índice deve ficar entre 265-267 pontos numa escala que vai até 300.
Deixe sua opinião