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Casos de dengue em Maringá*

Autóctones - 20

Importados - 2

Notificados - 497

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

*No período entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012

Lixo responde por 53% dos potenciais criadouros

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aponta que a falta de gestão de resíduos sólidos nos municípios é a principal causa para a existência de criadouros do mosquito Aedes aegypti (transmissor da dengue) no Paraná. Em 2011, dos 12 milhões de depósitos encontrados durante vistorias e que poderiam acumular água e se tornar criadouros do mosquito, 53% foram considerados lixo, como copos descartáveis, garrafas pet, latas, sucatas e outros pequenos objetos.

De acordo com levantamento da Sala de Situação da Dengue, outros tipos de depósitos comumente encontrados nas visitas dos agentes de endemias são vasos de plantas, tanques, hortas, calhas, lajes e objetos de obra e pneus que, juntos, correspondem a 37% do total.

Maringá está entre as cidades com o maior número de casos de dengue no Paraná. Foi o que revelou o informe técnico, divulgado nesta quarta-feira (15), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Desde agosto do ano passado (quando foi dado início ao novo período da doença), a cidade teve 22 casos confirmados, sendo 20 autóctones (em que a contaminação ocorreu no município).

Foi a sexta maior quantidade de casos autóctones, ficando abaixo apenas de Londrina (36), Foz do Iguaçu (31), Alvorada do Sul (27), Cambé (22) e Francisco Beltrão (20). Em todo o Paraná, foram confirmados 337 casos desde a metade de 2011, sendo 61 importados.

Até terça-feira (14), foram registradas apenas duas ocorrências graves, que já evoluíram para cura – um caso de dengue com complicação e um caso de febre hemorrágica por dengue.

Índice de infestação cai em Maringá

Apesar de figurar entre as cidades com maior quantidade de casos autóctones, Maringá está em uma situação relativamente confortável em relação ao risco de epidemia de dengue.

De acordo com o Levantamento de Índice do Mosquito Aedes Aegypti (Lira), divulgado na segunda-feira (13), o município tem marca de 0,6% - 1% é o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Lira divulgado em novembro, o índice era de 0,9%.

Em quatro anos, esta é a primeira vez em que o Maringá atingiu o índice de 0,6%. "Estamos com uma situação confortável, mas não tranquila. Os órgãos e instituições integradas ao trabalho dos agentes ambientais estão mobilizados e parte da sociedade tem ajudado, mas na dengue é preciso estar sempre alerta", comentou o secretario de saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi.

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