Um analista de sistemas de Maringá criou um site que reúne imagens das manifestações populares por todo o país. A página foi criada por Renan Martins Pimentel na terça-feira (18) e em 24 horas teve 20 mil acessos. Para acessar a novidade, basta clicar aqui.
Para divulgar a imagem feita nos protestos, o internauta só precisa utilizar alguma hashtag relacionada ao assunto. Usuários do aplicativo Instagram também podem divulgar a imagem através do celular. "Como haveria o protesto em Maringá e eu não participaria logo no começo [do manifesto], pensei numa forma para contribuir com todos", explicou.
A ideia inicial de Pimentel era reunir apenas imagens de Maringá, mas organizadores de manifestos em diversos estados do país começaram a entrar em contato com ele para ampliar o filtro de recebimento. "Muita gente entrou em contato comigo do Ceará, Sergipe, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo", citou.
Além de reunir as imagens em um só lugar, Pimentel criou o site para mostrar que os protestos são pacíficos, sempre com intenções de melhorar o país. "Minha real intenção é mostrar que o movimento é pacífico, não só a pancadaria que as televisões mostram. Quero divulgar o que realmente estamos fazendo", afirmou.
8 mil pessoas vão às ruas em Maringá
Pimentel esteve na "Manifestação Contra o Aumento das Passagens em Maringá" que aconteceu terça-feira (19), quando cerca de 8 mil pessoas fizeram uma passeata que partiu da frente do Terminal Urbano, no centro da cidade, e seguiu pelas avenidas Herval, Brasil, Paraná, Tiradentes, Praça da Catedral, Centro de Convivência Comunitário Deputado Renato Celidônio, Prefeitura, Câmara, e avenidas Duque de Caxias, Colombo e São Paulo.
O manifesto foi marcado por gritos de "vem pra rua" e "o povo acordou, o povo decidiu, ou para a roubalheira ou paramos ou Brasil", além de xingamentos ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) e à família Barros, dos ex-prefeitos Silvio Barros (PP) e Ricardo Barros (PP). Nos cartazes, manifestações diversas: "Colocaram mentos na geração Coca-Cola", "O povo unido jamais será vencido", "Zona 7 mais segura" e "Contorno Norte em obras ainda?".
Durante a manifestação, parte do grupo chegou a ocupar pacificamente a Câmara Municipal de Maringá (CMM). Eles falaram em plenário e reforçaram a solicitação de uma CPI que investigue o transporte coletivo na cidade. Uma audiência pública que discutirá o tema com a comunidade, membros de associações de classes e vereadores está marcada para 1° de julho.
Depois de deixarem a Câmara, os manifestantes seguiram para a Prefeitura de Maringá. Por volta das 19 horas, uma janela do prédio do Executivo foi quebrada por um grupo pequeno de manifestantes, que chegou a entrar no local, mas foi vaiado e deixou o prédio rapidamente. Ninguém foi preso.
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