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Literatura

Maringaenses lançam livro de autoajuda com página comestível

A ideia do livro é exatamente sobre o que os autores passaram antes de ousarem e criarem a obra: eles foram recusados por 40 editoras | Divulgação
A ideia do livro é exatamente sobre o que os autores passaram antes de ousarem e criarem a obra: eles foram recusados por 40 editoras (Foto: Divulgação)
O principal objetivo do livro é incentivar as pessoas a romperem com os limites impostos por elas mesmas e pela sociedade |

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O principal objetivo do livro é incentivar as pessoas a romperem com os limites impostos por elas mesmas e pela sociedade

Enquanto muitos têm apreço pela leitura, outros não conseguem passar mais de 10 minutos "presos" a um livro. A diferença desperta a dúvida: qual o gosto da leitura? Se antes o termo só designava uma frase de efeito com um sentido de proximidade com os livros, dois maringaenses resolveram responder ao questionamento de forma literal: tem gosto de papel arroz, o mesmo usado nos bolos de aniversários com foto.

Os jovens resolveram pensar "fora da casinha", sem espaço para as limitações e criaram, segundo eles, o primeiro livro com página comestível do mundo. Sem Limites é uma obra de autoajuda e será lançada nesta quarta-feira (12), a partir das 19 horas, nas Livrarias Curitiba, no Shopping Catuaí, em Maringá.

A ideia de criar um livro fora do normal partiu do dia a dia de um dos autores, Luiz Maurício Bidim, de 22 anos, formado em Marketing. "Podemos ler muitas coisas todos os dias, mas percebi que são as decisões que marcam nossas vidas, sejam elas certas ou erradas", disse. O outro autor é Rafael Jorge Pinhatti, de 20 anos, estudante de Direito do Centro Universitário Cesumar (UniCesumar).

O principal objetivo do livro é incentivar as pessoas a romperem com os limites impostos por elas mesmas e pela sociedade. "Além disso, precisamos criar nossas próprias oportunidades. Geralmente não enxergamos possibilidades na nossa vida. Somos limitados", declarou Bidim.

Através das ideias, o leitor tem a opção de decidir continuar pelas páginas vermelhas ou azuis. As primeiras levam à rotina. São as mesmas decisões que qualquer outra pessoa tomaria: a lógica da sociedade. As azuis, no entanto, convidam o leitor a comer a página. "Assim passamos a ideia de que as pessoas precisam criar oportunidades sem a lógica da sociedade."

Faça o que eu digo e também o que eu faço

A ideia do livro é exatamente sobre o que os autores passaram antes de ousarem e criarem a obra: eles foram recusados por 40 editoras. "Ninguém acreditava nessa ideia", lembrou Bidim. Duas empresas, no entanto, se apaixonaram pelo projeto. "O livro Sem Limites não tem começo ou fim. Apenas dá o meio de aplicar o ‘sem limites’ na vida do leitor."

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