Os moradores de Maringá deverão pagar mais uma taxa à prefeitura, caso seja aprovado o modelo sugerido pela administração municipal para a coleta de lixo. Em audiência pública realizada na quarta-feira (3) foi tratada a minuta do edital de licitação referente à terceirização do tratamento do lixo no aterro da cidade. De acordo com o vereador Humberto Henrique (PT), a explicação da prefeitura para a cobrança de uma nova taxa seria a despesa com o tratamento dos resíduos sólidos urbanos que ainda não é feito.
Atualmente, o lixo coletado em Maringá é depositado nos dois terrenos situados na Gleba Ribeirão Pinguim e não passa por nenhum tipo de tratamento. "O secretário do meio ambiente (Diniz Afonso) justificou que com a inserção de uma empresa para tratar dos resíduos, a prefeitura teria de cobrar uma tarifa para ter receita para bancar o serviço", diz o vereador.
Outra questão levantada pelo parlamentar foi o teto máximo estipulado na minuta da licitação de até R$ 10 milhões. "Mas, só estão disponíveis no orçamento R$ 2,5 milhões para a questão do lixo. Por isso teriam de cobrar a taxa para cobrir a despesa", lembra. "Vou solicitar uma a planilha de cálculo para verificar esses valores."
A minuta do edital de licitação está disponível no site da prefeitura para a captação de sugestões. A partir da audiência pública, será redigido o edital definitivo. Segundo a prefeitura, o documento atende às exigências da legislação e cobranças do Ministério Público. O secretário do Meio Ambiente e Agricultura, Diniz Afonso, não atendeu as ligações da reportagem para comentar o caso.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Deixe sua opinião