O início de duas obras de mobilidade e de pavimentação custeadas por meio do Comitê Gestor do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) já está definido em Maringá. De acordo com a Prefeitura, as obras serão iniciadas em agosto deste ano e devem ser concluídas até 2016, com custo de R$ 75,5 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (8).
Das duas obras, a que gera mais expectativa é o Terminal de Ônibus de Maringá, com a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT). Já os projetos do Trem Pé Vermelho, que ligará as cidades de Paiçandu e de Ibiporã, e a transposição da Universidade Estadual de Maringá (UEM) não foram contemplados no anúncio desta sexta-feira (8) da administração.
O prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) defendeu que o sistema do corredor de ônibus de Maringá e a pavimentação são integrados e que, por isso, serão iniciados simultaneamente. "Um projeto vai complementar o outro."
Ainda segundo Pupin, o principal objetivo das obras é diminuir a dificuldade de mobilidade de cerca de 28 mil moradores e usuários de transporte coletivo da região norte do Município.
Obras
O futuro corredor de ônibus de Maringá custará R$ 18 milhões ao governo federal. Amparado no sistema Bus Rapid Transit (BRT), o projeto é tratado como "metronizado" pelos autores, por ter qualidades próximas de um metrô. O secretário de Obras Públicas, Fernando Antônio Camargo, afirmou que o modelo é inovador. "Não conheço nenhum terminal de rua nesses padrões. Normalmente este tipo de obra é subterrâneo."
O corredor de ônibus será implantado em quatro avenidas da cidade: Herval, Morangueira, Duque de Caxias e Lauro Werneck. A concessão do terminal será da empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), responsável pelo transporte coletivo na cidade.
Durante o anúncio, o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) defendeu que o corredor deve dar mais agilidade ao transporte urbano. "O futuro é continuar procurando corredores para dar mais rapidez ao trânsito."
Já o plano de pavimentação, Pupin disse pretender expandir as avenidas Franklin Roosevelt, Nildo Ribeiro e João Pereira.
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