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BR-376

Obras no Contorno de Mandaguari começam este mês

Após anos de espera, as obras do Contorno de Mandaguari vão começar no próximo dia 10. A confirmação foi dada na tarde desta quinta-feira (3) pela Viapar, concessionária que ficará responsável pela construção da estrada. O início dos trabalhos será marcado com uma solenidade, que contará com a presença do governador Beto Richa.

Nesta quinta, equipes da Viapar já começaram a limpeza do local onde a obra vai ser iniciada. Os trabalhos na BR-376 serão feitas no sentido Maringá-Mandaguari, cerca de dois quilômetros após a praça de pedágio da empresa. O desvio terá extensão de 9,9 quilômetros de pista duplicada, ligando a região sul de Mandaguari até próximo de Jandaia do Sul. O investimento estimado para o trecho é de cerca de R$ 85 milhões.

Apesar do início dos trabalhos, a conclusão da obra vai depender da desapropriação de toda a área, o que ainda está sendo feito pelo governo estadual. Segundo o superintendente regional do DER em Maringá, Osmar Lopes Ferreira, 47 lotes devem ser desapropriados, dos quais 28 estão com a documentação encaminhada.

"Para os trabalhos começarem basta que a área a ser trabalhada tenha todas as condições necessárias", explicou em entrevista feita no mês passado. O governo do Estado deve investir cerca de R$ 4 milhões nas desapropriações, indenizando 32 proprietários.

Desvio é esperado desde 1997

As obras do contorno são aguardadas pela população de Mandaguari desde 1997, quando o fluxo de carros e caminhões pesados começou ser mais intenso no perímetro urbano da cidade. Todo o trânsito da BR-376, passa pela cidade, o que causa muitos transtornos, como poluição, acidentes, atropelamentos e lentidão do tráfego. A via é um dos principais caminhos para quem segue da região de Maringá para o Norte e Leste do Estado.

Segundo a assessoria de imprensa da Viapar, o projeto do contorno está parado há pelo menos cinco anos, aguardando uma definição sobre as desapropriações. Originalmente, a desapropriação era responsabilidade da concessionária, mas durante o governo de Jaime Lerner, entre 2000 e 2002, o contrato de concessão recebeu alguns aditivos que transferiram a obrigação ao estado.

A Viapar então exigia que as cláusulas aditivas fossem cumpridas, enquanto que o governo não admitia a mudança no contrato. Desde então, a indefinição tem atrasado o começo das obras.

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