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Situação no conjunto do Jardim Universal permanece a mesma

De acordo com a prefeitura de Sarandi, a situação da invasão ao conjunto do Jardim Universal continua a mesma. A estimativa é que cerca de 120 pessoas ainda estejam nas casas. "A situação permanece a mesma. Todos continuam nas casas. Não houve intimidação nem apresentação de proposta de negociação", disse Geraldo Irineu, assessor da prefeitura.

Nesta quinta-feira (12), os donos legítimos dos imóveis do conjunto, que foram sorteados e receberiam as chaves das casas depois da conclusão das obras, se reuniram com a prefeitura para decidir a melhor forma de garantir a posse das residências. Na reunião, os futuros proprietários apresentaram uma carta de compromisso que receberam da prefeitura, na qual obtinham a garantia de entrega dos imóveis até 25 de novembro de 2008. Depois da reunião, a prefeitura entrou com pedido judicial de reintegração de posse das casas.

Na segunda-feira (9), moradores vizinhos ao conjunto do Jardim Universal ocuparam 17 casas e as obras tiveram de ser interrompidas por causa da invasão. Na terça-feira (10), a ocupação foi ampliada e outras 18 unidades foram invadidas. Com isso, todas as casas do conjunto foram ocupadas.

A ocupação das casas de um conjunto habitacional em construção no Jardim Universal, esta semana em Sarandi, foi a segunda que ocorreu na cidade em menos de quatro meses. Em dezembro de 2008, a empreiteira responsável pela construção de outro núcleo de casas, no Parque Alvamar, abandonou a obra inacabada – o que deu margem para que algumas unidades fossem ocupadas. Atualmente, a obra no local continua parada e as famílias permanecem nos imóveis há cerca de um mês.

De acordo com Geraldo Irineu, assessor da Prefeitura de Sarandi, a empreiteira justificou a interrupção da construção do conjunto, no fim de 2008, alegando que pediu mais dinheiro para Caixa Econômica Federal para conclusão da obra, mas a solicitação foi negada. A Prefeitura pretende ajuizar uma ação contra a construtora para que os imóveis sejam concluídos.

"As moradias do Parque Alavamar encontram-se no mesmo estágio (de construção) das do Jardim Universal. Estão sem janelas, sem acabamento e algumas sem cobertura", disse Irineu. Do total de 28 casas, oito estão ocupadas, mas as famílias não podem ser consideradas invasoras. Quatro delas estão na lista de beneficiadas do conjunto e as outras quatro, segundo Irineu, foram enganadas por alguém mal intencionado que alugou os imóveis indevidamente. Essa situação também está sendo investigada. "Todas (as famílias) não fazem objeção em sair", disse.

Diferentemente do que ocorreu no invasão do conjunto do Jardim Universal, no caso do Parque Alvamar, as casas foram sendo ocupadas aos poucos e não houve uma ação coordenada.

A Ebenge Engenharia de Construções, empreiteira responsável pela obra no conjunto do Parque Alvamar, foi procurada pela reportagem para falar sobre o assunto, mas o engenheiro que poderia responder não foi localizado.

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