Uma estranha coincidência atrasou a coleta de lixo em Maringá nos últimos dez dias. Oito caminhões que fazem o serviço estragaram, seis deles em um único dia, e deixaram até 28 bairros da cidade sem coleta. A informação é do secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio. Ele informa que seis veículos já foram consertados e que a coleta na cidade está normalizada. Dois caminhões seguem na oficina.
Os problemas começaram na segunda-feira da semana passada, dia 10, atingindo principalmente o motor dos veículos - seis deles precisaram ser trocados, a um custo médio de R$ 20 mil cada. "Esses caminhões trabalham em dois períodos e têm uma exigência da parte de mecânica muito grande. Eles trabalham com carga e usam a força do motor para prensar os resíduos. Então têm desgaste de três a quatros vezes maior que um caminhão normal", afirma Mússio.
Entre os bairros prejudicados estão as vilas Santo Antônio, Morangueirinha e Paris 3, 4 e 5. O secretário diz que, diante da pane, o serviço foi executado no dia seguinte ao previsto. Moradores dos bairros afetados estranham a mudança e ligaram para a prefeitura em busca de explicações.
O gerente da coleta de lixo de Maringá, Cláudio Parisotto, informa que a cidade tem 34 caminhões para a tarefa, que trabalham alternadamente. Mússio acrescenta que o veículo mais antigo é de 1993 e que todos passaram por reformas em 2007. No ano passado, três novos equipamentos adicionados à frota.
Sobre os dois caminhões que estão no conserto, o secretário diz que ambos, que apresentam problemas de motor, devem voltar a circular nesta quinta (20). A cidade coleta em média 300 toneladas de lixo por dia, em mais de 80 bairros.
