A Polícia Federal (PF) de Maringá entrou no segundo e último dia de paralisação nesta terça-feira (27). A unidade segue o movimento estadual, previsto para durar 48 horas, para reivindicar melhorias na carreira. Os serviços essenciais, como a emissão de passaportes, são mantidos com 30% dos funcionários, que trabalham em regimes de escala.
Segundo o Sindicato dos Policiais Federais no Estado do Paraná (Sinpef-PR), na segunda-feira (26) cerca de 90% dos 45 funcionários em Maringá aderiram ao movimento. A categoria pede reestruturação da carreira com regras e atribuições claras, eficientes e que privilegiem o mérito dentro do órgão, além do fim do assédio moral e uma gestão democrática e profissional da instituição.
O representante do Sinpef-PR em Maringá, Eduardo Zobifch, afirmou que há cinco anos os agentes federais, escrivães e papiloscopistas não recebem reajustes salariais. "Vamos fazer uma manifestação pacífica, mas queremos que os nossos direitos profissionais sejam reconhecidos em lei."
A paralisação no Paraná vem a reboque de outras paralisações que ocorreram no país na semana passada. Em nota, o Sinpef-PR afirma que há "subaproveitamento dos policiais, desmotivação dos policiais que atuam na linha de frente contra o crime, assédio moral, gestão ineficiente e amadora do órgão além de privilégios arcaicos à classe dirigente".