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Mais de 25 mil alunos podem ficar sem aulas nos três turnos desta quarta-feira (24), por conta da paralisação de 5 mil professores da rede estadual de ensino em Maringá. Nos 22 municípios da região atendidos pela Associação dos Professores do Paraná (APP Sindicato), a expectativa é de que 8 mil professores cruzem os braços e de que 40 mil estudantes fiquem sem aula. A paralisação faz parte da programação da semana nacional da defesa da educação promovida pela Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE).

A presidente da regional do APP Sindicato, Vilma Garcia da Silva, explica que, além da mobilização apoiar a causa nacional, os professores protestam pelo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), pela melhoria na cobertura e no atendimento do Sistema de Assistência a Saúde (SAS), pelo maior número de concursos para servidores nas instituições de ensino estaduais e por melhores condições de trabalho aos docentes de escolas destinadas a alunos com necessidades especiais.

Vilma afirma que na região existem centenas de professores concursados para a rede estadual de ensino que são cedidos a centros como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e a Associação Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR). "Esses profissionais deveriam ter as mesmas condições de trabalho do que os outros professores que trabalham nas escolas públicas. Mas o que acontece é que eles estão privados de direitos como as horas atividades e as aulas de 50 minutos."

Em Maringá, os professores se reuniram às 9h30 desta quarta-feira (24) na Praça Raposo Tavares, no centro da cidade, para a realização de protestos. A manifestação ocorreu, também, em Campo Mourão, Cianorte, Paranavaí e Umuarama. Em Curitiba, os professores realizaram protestos em frente ao Palácio do Iguaçu, sede do governo estadual, e realizaram simbolicamente o "Funeral do SAS".

As aulas em todas as escolas estaduais do Paraná serão retomadas normalmente na quinta-feira (25), segundo a presidente regional do APP Sindicato, Vilma Garcia da Silva.

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