Pioneiro no interior, crematório de Maringá já está funcionando

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Instalado em Maringá, o primeiro crematório do interior do Paraná já está funcionando. O Crematório Angelus, localizado no Cemitério Parque de Maringá e pertencente ao Sistema Prever, está operando desde dezembro de 2010, segundo a informação do diretor do Prever, Reginaldo Czeczezaki. Até esta quarta-feira (2), sete pessoas já haviam sido cremadas no local.

O diretor garante que o crematório está regularizado, com certificado do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Licença de Operação (LO), desde o fim do ano passado.

Ele explica que, apesar de o forno estar operando, a cerimônia de inauguração do Crematório Angelus só será realizada no final de abril, por conta de obras no imóvel que abriga o forno. "Para a inauguração da sala cerimonial, é preciso terminar as obras, pintura e colocar cadeiras para receber adequadamente os familiares."

As sete pessoas cremadas eram associadas ao Prever e pagavam um plano especial de cremação, que dá direito ao serviço. O diretor explica que, inicialmente, associados ao Prever que não têm plano de cremação pagarão R$ 1,5 mil pelo serviço. Para a população em geral, o valor é de R$ 3 mil.

Czeczezaki explica que para, que ocorra a cremação, é necessário que a pessoa manifeste a vontade em vida e, depois, um responsável autorize o procedimento, assim como ocorre com a doação de órgãos. Além disso, dois médicos ou um médico legista devem constatar a morte.

"Em casos de mortes violentas, é necessária a autorização judicial para que a cremação não impeça uma possível perícia", esclarece.

O crematório

O Crematório Angelus ocupa uma área de 2 mil metros quadrados no Cemitério Parque. Czeczezaki explica que o local será uma espécie de capela, onde serão realizadas as despedidas e a missa de corpo presente. Não há velório no local e a família não acompanha o processo de cremação.

"O processo não é realizado necessariamente em seguida à missa. Além disso, a cremação de um adulto dura cerca de 3 horas."

O diretor explica que o local possui uma geladeira para que o corpo possa ser guardado. "Em algumas religiões, como o espiritismo, existe a crença de que a alma desencarna após 36 horas. Para atender a essa necessidade, utilizamos a geladeira para guardar e, só depois do período necessário, cremar o corpo."