Uma semana após o atentado na Faculdade Maringá (Uningá), a Polícia Civil trabalha com a possibilidade de que Anderson Gargan, 24 anos, o homem que disparou cinco tiros contra um estudante da faculdade, não esteja mais no Paraná. De acordo com o delegado-chefe de Maringá, Márcio Amaro, Gargan pode ter ido para Rondônia, onde tem familiares. "As chances de ele ter ido para outro Estado não são pequenas", diz.

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O delegado-chefe acrescenta que investigadores estão entrando em contato com outras subdivisões da Polícia Civil, na tentativa de localizar Gargan, que terá de responder, possivelmente, pelo crime de tentativa de homicídio. A Justiça decretou a prisão temporária de Gargan na semana passada.

No dia 28 de junho, Gargan entrou armado em uma sala do curso de Fisioterapia, logo após às 19h. Depois de espalhar pânico entre os alunos, ele pediu que todos fossem para o fundo da sala. Em seguida, começou a perguntar por um Adriano. A turma disse que não havia ninguém com esse nome. Gargan, então, localizou Alex Algudo, 27 anos, com quem brigou há cerca de dois meses, por causa de uma ex-namorada, que também foi o pivô do atentado na Uningá.

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Gargan mandou o estudante se ajoelhar e disparou duas vezes contra ele. Os tiros, porém, falharam. Em seguida, os dois começaram a lutar e mais três tiros foram desferidos, mas atingiram somente carteiras e paredes.

Durante a luta, Algudo levou quatro coronhadas na cabeça e, por isso, teve de ser levado ao Hospital Santa Rita, em Maringá, para levar cerca de 20 pontos.

O estudante admitiu ao JM que estava se relacionando com a colega de classe Joice de Lima Westerkamp, a ex-namorada de Gargan. Segundo Algudo, Joice e Gargan terminaram o namoro há pouco mais de duas semanas e, na sequência, os dois estudantes começaram a se "conhecer melhor".

No dia 29 de junho, Joice contou à Polícia Civil que Gargan tentou matá-la por esganadura, na manhã do dia 28. No entanto, ela conseguiu fugir.

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