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Maringá

Polícia desmantela empresa que fabricava jukeboxes ilegais

Policiais do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) desmantelou uma empresa que produzia ilegalmente jukeboxes (máquinas que tocam músicas quando uma pessoa insere uma moeda), na tarde desta sexta-feira (3), em Maringá. De acordo com o delegado, Fernando Ernandes Martins, 42 máquinas e vários computadores foram apreendidos e o dono da empresa vai responder pelo crime de violação dos direitos autorais, cuja pena varia de dois a quatro anos de reclusão.

O Nurce começou a investigar o caso depois de receber uma informação da Associação Antipirataria Cinema e Música (APCM), de São Paulo, nesta semana. A empresa foi localizada, na Rua Paissandu, na Zona 3, próximo ao centro da cidade. Segundo o delegado, o proprietário não tinha autorização para fabricar os jukeboxes. Além disso, os softwares dos computadores utilizados na fabricação, assim como os CDs de música da máquina, eram falsificados.

"Para fabricar jukeboxes, o dono da empresa tem de ter uma licença da Associação Brasileira de Licenciamento Fonográfico [ABLF]", explica o delegado. "Além disso, todas as músicas da máquina têm de vir de uma matriz original, ou seja, de CDs originais."

Martins acrescenta que o Nurce continuará investigando o caso, porque a empresa, que atuava há três anos em Maringá, vendia e locava os jukeboxes. "Se encontrarmos mais máquinas no comércio, os donos também responderão por violação de direitos autorais."

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