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A 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP) investiga quatro casos de estupro que podem ter sido praticados pelo mesmo homem em Maringá e região. Segundo o delegado Márcio Amaro, baseado nos depoimentos das vítimas, que têm entre 20 e 25 anos, os crimes aconteceram entre abril e julho deste ano, praticados por um motociclista.

"Não descartamos a possibilidade de que o crime tenha sido praticado pela mesma pessoa, mas é cedo para tirar qualquer conclusão", ressalta o delegado. "Até agora, o único ponto em comum entre os quatro casos é o fato de que o homem estaria de moto quando cometeu os crimes."

Amaro conta que o primeiro caso foi o de uma prostituta. Em abril, ela estava na Avenida Colombo, em Maringá, quando um homem em uma moto parou e pediu por um programa. "Ele levou a mulher para um lugar que ela não soube dizer qual foi, fez sexo e disse que não ia pagar", relata.

Na semana passada, a vítima foi uma mulher que empurrava uma criança em um carrinho de bebê, no Jardim Alvorada. Segundo Amaro, um motociclista estacionou a moto, abordou a moça, levando-a para um lugar ermo, no mesmo bairro, para cometer o estupro.

Dos quatro casos que aconteceram na cidade desde abril, dois foram cometidos por supostos mototaxistas. O primeiro foi o de uma mulher que solicitou o serviço para ir de Maringá a Paiçandu; e o segundo, de uma mulher que pediu por uma corrida da rodoviária, no último sábado (24) à noite. "Nesses casos, o suposto motociclista parou em lugares escuros e pouco movimentados, para cometer o estupro", diz o delegado.

Os quatro casos somam informações desencontradas. Segundo Amaro, duas vítimas disseram que a moto era azul; e duas, que era preta. Apenas uma se lembrou das características físicas do criminoso: moreno claro, cerca de 1,75 metro de altura, biotipo magro.

Segundo o delegado, a condenação por um único crime de estupro sem agravantes é de três anos de reclusão.

Prevenção

Independentemente de os quatro estupros terem sido praticados pelo mesmo homem, o delegado reconhece que vários desses crimes estão sendo praticado por homens que andam em motos.

Para se precaver, Amaro diz que o primeiro cuidado que as mulheres devem ter é optar, sempre, por serviços de mototaxistas que já conhecem.

Além disso, elas devem evitar andar desacompanhadas por lugares escuros e poucos movimentados, porque "os criminosos se aproveitam do momento".

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