Postos de Maringá não cumprem lei que exige placa com diferença de preços

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No início deste mês entrou em vigor em Maringá a lei que obriga os postos a manter, em local visível, placas com o percentual da diferença verificada entre o preço do litro do etanol e da gasolina. Porém, mesmo após a publicação da norma no Diário Oficial no último dia 7, nenhum posto da cidade se adaptou.

Segundo Paulo Henrique Vital, proprietário de um posto, ainda existem dúvidas.Em entrevista para a RPC TV Maringá ele explicou que a placa onde cosntam todos os valores segue um padrão estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), e que se mudaro formatoe acrescentar a informação que a lei municipal pede pode ser multado pelo órgão.

"Pelo que eu vi, a lei não define nada porque não passou nem tamanho de placa, nem onde deve ser fixada. A partir do momento que ela definir certinho essas regras, a gente vai se adaptar", explicou.

Já o coordenador do Procon no município, Dorival Dias, informou que de uma maneira ou de outra, o percentual têm que ficar a mostra para o cliente. "Essa placa tem que estar visível ao consumidor na hora do abastecimento.Essa placa poderá estar até na bomba de combustível desde que esteja claro para que o consumidor possa tomar a decisão. É isso que o Procon vai estar exigindo".

De acordo com o autor do projeto aprovado pela Câmara Municipal em dezembro do ano passado, o vereador Dr. Carlos Eduardo Sabóia (PMN), a medida foi tomada para manter o consumidor informado. "Hoje muitos carros são flex, mas várias pessoas não sabem até quando é vantajoso abastecer com o etanol", explicou. Pela matéria, as placas com os preços de cada um dos combustíveis comercializados também devem ter a identificação do nome e telefone dos órgãos reguladores e certificadores de qualidade desses produtos.

Gasolina está mais vantajosa em Maringá

Se a informação já contasse nas placas, os motoristas já saberiam que no momento, abastecer com gasolina comum é mais vantajoso do que o etanol.

Para saber qual a melhor opção na hora de abastecer, é preciso fazer um cálculo, já que o motor dos veículos rende menos com o álcool combustível. Para obter o resultado, basta dividir o preço do etanol (que em Maringá está sendo vendido em média por R$1,99) pelo litro da gasolina (que custa em média R$ 2,69).

Se o resultado for superior a 0,70 significa que encher o tanque com gasolina fica mais em conta. Em Maringá, custo médio do álcool equivale a 74% do preço da gasolina.