Nessa quarta-feira (13), a Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Maringá divulgou a pesquisa de preço do material escolar. De acordo com o levantamento, a variação de preços pode chegar até 111,11%. A maior diferença percentual foi encontrada no valor do papel de seda, que é comercializado tanto por R$0,09 quanto por R$ 0,19 a unidade. Outra grande diferença encontrada foi no preço da caixa de caneta hidrocor. O valor mais baixo encontrado é de R$ 10,00 enquanto que o mais alto é o de R$ 17,57, uma diferença de R$7,57 (75,70%). Entre os cadernos a diferença de preços também é grande e pode chegar a 80,56% de diferença para um mesmo produto (caderno universitário capa dura com 96 páginas).
A variação também é grande entre os livros. Um pequeno dicionário de Língua Portuguesa, por exemplo, custa entre R$ 23,65 e R$ 29,70, variação de R$ 6,05 (25,58%). "É extremamente importante que os pais ou responsáveis façam uma pesquisa de preço. Comprar todos os itens da lista em um único local pode aumentar muito o gasto final", destaca o coordenador do Procon, Dorival Dias.
A pesquisa foi realizada entre os dias 04 e 12 de janeiro em sete papelarias (Atlas, Boutique do Papel, Bom Livro, Famsit, Global, Herval e Pedro Taques). A lista com os prelos de mais de 40 itens pode ser acessada ao lado ou retirada diretamente no Procon (Rua Arthur Tomaz, 806).
Dicas
O coordenador do Procon alerta o consumidor sobre o fato de que algumas escolas estão determinando a livraria onde o material escolar deve ser comprado. "Esta é uma prática é abusiva, pois é a escola que tem a obrigação de fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preços e escolher o local em que irão adquirir os produtos", explica Dias. Ele ainda ressalta que a escola não pode solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone.