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A prefeita de FarolDirnei de Fátima Gandolfi Cardoso (PMDB), e o seu marido, Gilmar Aparecido Cardoso, foram acionados duas vezes em menos de 10 dias pelo Ministério Público (MP), com ações civis por ato de improbidade administrativa.

Na primeira ação, proposta na semana passada, a promotoria Proteção ao Patrimônio Público de Campo Mourão, apontou a criação de um "supercargo" comissionado criado pela prefeita para beneficiar o marido. O cargo de secretário da Procuradoria-Geral do Município, segundo o MP, tem salário superior ao recebido por outros servidores municipais e estaria sendo ocupado por Gilmar. "A pasta além de ter um salário diferenciado, muito superior ao recebido pelos servidores municipais, está sendo ocupada pelo marido da prefeita visando satisfazer interesse particular, beneficiando-se ilicitamente à custa do erário público. A administração pública de Farol revive uma espécie de administração faraônica ou absolutista", diz a ação. Na segunda ação, proposta na última quarta-feira (27), o MP acusa a prefeita de nomear indevidamente o marido para o cargo de coordenador da Unidade de Controle Interno do Município. "Não soa razoável que o próprio marido fiscalize os atos da esposa prefeita", lembra a promotoria. A nomeação, conforme o MP, além de violar princípios constitucionais e a Lei municipal, caracterizou-se em um ato de nepotismo.

Nas duas ações, o MP requer o afastamento imediato de Gilmar do cargo e pede a condenação dele e da prefeita, o que pode levar a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, ressarcimento do dano causado aos cofres municipais e pagamento de multa.

A prefeita e seu marido foram procurados, mas não foram localizados na prefeitura.

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