A Prefeitura de Maringá vai publicar na próxima semana o edital de licitação para a construção de 1,5 mil novas vagas no Cemitério Municipal de Maringá. De acordo com o secretário de Obras Públicas, Laércio Barbão, as novas vagas serão construídas em cinco etapas, que deverão atender, de forma gradual, às necessidades do Município.
A primeira etapa de obras, com cerca de 400 novas vagas, deve começar em 40 dias. O tempo, segundo o secretário, é suficiente para a finalização do processo de licitação. A ideia é utilizar espaços ociosos ocupados, atualmente, pelo Instituto Médico Legal (IML), capelas mortuárias e jardins. As áreas do ossário e do encontro das ruas Saulo Virmond e Mem de Sá são apontadas também como alternativa nesta nova fase.
"Essas 1,5 mil novas vagas atendem à necessidade municipal até o final de 2013", garante o secretário. Em julho, a Prefeitura anunciou que a ampliação da capacidade do cemitério seria realizada totalmente até o final deste ano.
Laércio Barbão explica que a construção de um novo cemitério em Maringá, em outro endereço, está em fase de estudo e ainda não há definição de datas.
Cemitério Particular é a solução no momento
O coordenador do Cemitério Municipal, Carlos Parolin explicou que, atualmente, os enterros no Cemitério Municipal só ocorrem para as famílias que já compraram túmulos. Até que as últimas vagas se esgotassem, um túmulo custava R$ 1.658 e podia ser pago em até dez vezes. Já no Cemitério Parque, que é particular, o valor dos túmulos pode variar entre R$ 3.850 e R$ 40 mil, dependendo do modelo e da localização.
A cremação ainda não é um hábito em Maringá, segundo o atendente do Crematório ÂngelusWillian Fernandes. O processo de cremação e o cerimonial de despedida custam R$ 3 mil. Fernandes fala que o crematório tem um fluxo variado, atendendo até quatro mortos por semana. Segundo ele, boa parte dos clientes é de outras cidades, como Londrina e do interior de São Paulo.
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