Projeto prevê edifícios comerciais e espaços culturais
O terreno onde ficava a Rodoviária Velha de Maringá (Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz) será utilizado para a construção de edifícios comerciais e de espaços culturais públicos, que inclurão um centro de convenções e uma biblioteca, além de dois a três pisos de estacionamentos subterrâneos.
Os espaços serão construídos pela empresa que vencer a licitação para a exploração comercial do terreno da Rodoviária - o processo licitatório deve durar cerca de 180 dias, conforme explicou o secretário de Comunicação do município, Francisco Maravieski.
Em entrevista ao telejornal Paraná TV 1ª Edição, da RPCTV, o prefeito Silvio Barros (PP) informou que está repensando o prazo para entrega da obra. O edital que foi publicado e interrompido pela impugnação dos antigos proprietários de salas comerciais da rodoviária estabelecia um prazo de cinco anos para conclusão do empreendimento.
"Nós entendemos que podemos pedir que os equipamentos públicos sejam entregues em um prazo menor e o empreendedor leva o prazo que quiser para fazer a parte comercial", disse Barros.
A Prefeitura de Maringá confirmou, na manhã desta segunda-feira (8), que o terreno onde ficava a Rodoviária Velha (Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz) será utilizado como estacionamento provisório até que uma nova construção seja erguida no local. Essa possibilidade havia sido levada a público pelo secretário de Serviços Públicos, Vagner Mússio, no último sábado (6), em entrevista à Gazeta Maringá.
De acordo com o secretário de comunicação do município, Francisco Maravieski, o Estacionamento Rotativo (Estar) deve ser implantado no local logo após a conclusão dos trabalhos de limpeza do terreno. A previsão da Secretaria de Serviços Públicos é de que todo material recolhido Rodoviária Velha seja retirado em uma semana.
A utilização do terreno como estacionamento rotativo deve durar cerca de seis meses, período em que será feita a licitação da área, que deve ser repassada para alguma construtora.
A Prefeitura concluiu a demolição da Rodoviária Velha na tarde de sábado (6), apenas um dia após ter retomado o trabalho, que estava interrompido por conta de uma disputa na Justiça.
Histórico
Segundo o procurador jurídico da administração municipal, Luiz Carlos Manzato, o desembargador do TJFábio André Santos Muniz acatou a decisão expedida pelo juiz da 4ª Vara Cível de Maringá, Alberto Luis Marques dos Santos, no dia 13 de maio, por meio da qual a Prefeitura pagou uma indenização em juízo de R$ 5,3 milhões para os locatários para ter a imissão de posse da Rodoviária Velha.
No entanto, já no dia seguinte, dia 14 de maio, os condôminos entraram com recurso, um agravo de instrumento, no TJ, para suspender a imissão de posse. Quando uma liminar favorável aos locatários foi publicada pelo TJ, no dia 31 de maio, a demolição, que tinha começado havia quatro dias, teve de ser interrompida. Assim, a Prefeitura não pôde mexer no prédio até o julgamento do agravo pelo TJ, na quinta-feira (4).
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