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Diretor do Procon, Dorival Dias, recomenda que clientes procurem órgãos de defesa do consumidor para resolver problemas de telefonia

As reclamações contra operadoras de telefonia estão entre as mais frequentes no Procon de Maringá. De acordo com reportagem da RPCTV Cultura, quase 3 mil queixas foram registradas somente neste ano. De cada dez consumidores que vão até o Procon, três reclamam dos serviços de telefonia.

Entre as queixas mais frequentes estão as cobranças indevidas e as inclusões de serviços nas faturas sem a autorização dos clientes. Diante de problemas desse tipo, os consumidores devem procurar os órgãos de defesa do consumidor. "Quem não recorre ao Procon também não consegue resolver [o problema] na operadora e acaba ficando no prejuízo", afirma o diretor do Procon, Dorival Dias.

O promotor de Justiça aposentado Valdecir Guidini não só procurou o Procon, como também moveu uma ação contra uma operadora, depois de cobrarem por serviços que ele não autorizou. "Pedi informações sobre portabilidade e simplesmente fizeram uma assinatura indevida, pois não assinei nada", relata.

Para Francesco Carvalho, o descaso de uma operadora fez com que a marmoraria que ele gerencia perdesse dinheiro. Ao mudar o endereço da empresa de Maringá para Paiçandu, solicitou um novo número de telefone, que nunca foi informado. Por causa disso, os clientes não conseguem entrar em contato e o volume de trabalho diminuiu consideravelmente, a ponto de ele ter de demitir seis funcionários.

"Estamos com dois funcionários, fazendo um servicinho aqui, um servicinho ali", lamenta.

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