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Imagens feitas por celular mostram pacientes em macas improvisadas no corredor do pronto-socorro | Reprodução RPCTV Maringá
Imagens feitas por celular mostram pacientes em macas improvisadas no corredor do pronto-socorro| Foto: Reprodução RPCTV Maringá

O Pronto-Socorro do Hospital Universitário (HU) de Maringá corre o risco de ter o atendimento interrompido por falta de funcionários. A possibilidade foi dada nesta quinta-feira (20) pelo superintendente interino do hospital, Dorvalino Gusmão, em entrevista para a RPC TV Maringá.

Segundo ele, cerca de 150 profissionais podem deixar de trabalhar no HU. Alguns deles são emprestados do município enquanto outros vão ter o contrato temporário encerrado em março do próximo ano. "Pode acontecer ume esvaziamento aqui no hospital. E aí, o que é que vamos fazer? De repente vai ter de suspender temporariamente o atendimento no pronto-socorro", declarou.

A situação no hospital permanece complicada diante da superlotação. Atualmente o local conta com 31 leitos, mas 70 pessoas estão internadas. Imagens feitas por celular mostram pacientes em macas improvisadas no corredor do pronto-socorro.

A reportagem entrou em contato com o secretário da Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi. Ele informou que a cessão de servidores para o HU não tem prazo determinado. "Este pacto ocorre desde 2003 e não tem data para acabar", declarou.

Acordo diminui espera por cirurgias ortopédicas em Maringá

Apesar da situação complicada no HU, o tempo de espera de pacientes que aguardam por cirurgias ortopédicas já é bem menor, resultado do acordo firmado entre os hospitais de Maringá e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Leitos no Paraná.

Em Maringá, os membros da CPI encontraram hospitais superlotados e pacientes que aguardavam há mais de 30 dias por uma cirurgia ortopédica. A reportagem da RPC TV Maringá apurou que este tempo de espera caiu até para três dias.

Mesmo com o fim da CPI, o presidente da comissão, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), anunciou, durante sessão na Alep nesta terça (18), que já pediu a criação de uma frente parlamentar para continuar fiscalizando os hospitais de Maringá e de outras cidades visitadas pelos deputados. "É uma maneira de não deixar os problemas voltarem novamente. Vamos propor a criação desta frente. Os membros da CPI já aceitaram e vão contribuir. Fiscalizaremos os principais problemas", disse Paranhos.

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