Grupo acusado de praticar golpes no estado é preso em Maringá
Oito pessoas acusadas de aplicar golpes em comércios e bancos, em pelo menos quatro cidades do estado, foram presas na manhã desta segunda-feira (29), em Maringá e em Ponta Grossa. A investigação começou depois que o grupo aplicou um golpe na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, no valor de quase R$ 3 milhões no final do ano passado. De acordo com a polícia a quadrilha estava planejando um grande golpe em Maringá. Os acusados ludibriava o comércio usando documentos falsificados. Sete pessoas foram presas em Maringá e uma em Ponta Grossa.
Um barracão e um escritório situados em Maringá foram fechados. Neles foram apreendidos grande quantidade de alimentos, computadores, além de notas fiscais. Uma empresa de Londrina foi lacrada e outra em Campo Mourão está sendo investigada pela polícia.
A quadrilha agia de forma estratégica. Os integrantes abriam empresas com documentos falsificados e faziam compras no comércio local. As primeiras mercadorias eram compradas em pequenas quantidades e liquidadas à vista para o grupo conseguir crédito com o fornecedor. Em outra oportunidade, a quadrilha fazia novas compras em grandes quantidades, mas, nestes casos, o valor a ser pago era feito a prazo.
Antes dos pagamentos serem efetuados, o grupo suspendia os cheques e abandonava a cidade para vender as mercadorias em outra região. Entre os detidos estão dois irmãos, moradores de Maringá, Ronan e Roberto José de Souza, considerados pela polícia como mentores da quadrilha. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e prisão. Sete pessoas foram detidas em Maringá e outra em Ponta Grossa. Outras cinco pessoas estão com mandados de prisão expedidos pela Justiça e estão sendo procuradas pela polícia.
Segundo o delegado-chefe da 9.ª Subdivisão Policial (SDP), Márcio Amaro, os irmãos maringaenses participaram de um golpe nos anos 1990 que fechou o Clube Vale Azul, na época pertencente ao time de futebol de Maringá. "Eles estavam prontos para praticar um grande golpe na cidade, mas conseguimos impedir e desmantelamos parte da quadrilha", disse.
De acordo com a Polícia, a quadrilha agia em Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Campo Mourão. A polícia trabalha com a hipótese de a quadrilha ter membros em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
Presos
Foram detidos em Maringá, segundo a polícia: Neusa Ribeiro; Ana Cláudia Choeri; Ronam José de Souza; Roberto José de Souza e a mulher dele Rosa Maria Ribeiro de Souza; Rogério Rodrigues da Silva; Sérgio Spanack. Em Ponta Grossa foi presa Jonata Idalina dos Santos.
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