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Durante quatro meses, foram apreendidas no Paraná 30 redes de arrastos e outros 13.8 mil metros de redes em Umuarama e Maringá | Sema/Divulgação
Durante quatro meses, foram apreendidas no Paraná 30 redes de arrastos e outros 13.8 mil metros de redes em Umuarama e Maringá| Foto: Sema/Divulgação

Denúncias

Denúncias de pesca predatória e de outros crimes ambientais podem ser feitas diretamente pelo telefone 0800 6430304. A ligação é gratuita, durante as 24 horas do dia. A identidade de quem denuncia é mantida em sigilo.

A partir desta segunda-feira (1º), está liberada a pesca nos principais rios do Paraná. Durante a piracema (período de reprodução dos peixes), foram identificados vários casos de pesca predatória. De acordo com dados repassados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), as regiões de Maringá, Umuarama, Paranavaí e no Litoral são as que mais contabilizam infrações de pesca ilegal.

Entre 1º de novembro e 28 de fevereiro, o Batalhão de Polícia Ambiental (Força Verde) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) abordaram 300 pescadores e efetuaram 129 autuações. Desse volume, 41 ocorreram no Noroeste do Estado. Durante quatro meses, foram apreendidas no Paraná 30 redes de arrastos e outros 13.8 mil metros de redes em Umuarama e Maringá. Ainda na região Noroeste, a Polícia Ambiental ainda apreendeu 4.220 cordas e sete tarrafas. Segundo a assessoria de comunicação da Sema, a maioria dos casos de autuação e notificação envolve pescadores amadores. "Os próprios pescadores profissionais estão colaborando e denunciando a pesca predatória", afirmou o comandante do 3° Pelotão da Polícia Ambiental, tenente Alcimas Crecêndio, em entrevista a Agência Estadual de Notícias.

Quem é flagrado praticando a pesca predatória pode ser preso (pelo período de um a três anos) e multa de R$ 700 a R$ 100 mil, além de R$ 20 por quilo ou fração do produto da pescaria. No período de reprodução dos peixes, os pescadores profissionais registrados nas associações da classe e na Secretaria de Aquicultura e Pesca do Governo Federal recebem recursos para se manterem durante o tempo em que são obrigados a parar com as atividades.

Fim da Piracema

Com o fim do período de reprodução dos peixes, está liberada a pesca nos rios com afluência direta ao reservatório de Itaipu, bem como nos rios Tibagi e seus afluentes, rio Arroio Guaçu, Piquiri, Ivaí, Ocoí, São Francisco Falso, São Francisco Verdadeiro, das Cinzas e Laranjinha.

Segundo o coordenador do Centro de Piscicultura do IAP em Toledo, o engenheiro de pesca Taciano Maranhão, o volume de peixes encontrado nos rios após a Piracema supera o do mesmo período do ano passado. "Com a fiscalização e orientação do IAP e da Força Verde estamos reduzindo a cada ano o número de autuações. A combinação de poucas infrações com a alta no volume das chuvas, gerando cheias nos rios, ajudou muito na reprodução dos animais", afirma Taciano.

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