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O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, comprometeu-se a viabilizar o repasse de verbas estaduais e federais para a conclusão de um bloco administrativo no Hospital Universitário (HU) de Maringá, o que vai liberar mais 30 leitos na unidade. O anúncio foi feito durante visita à cidade. Ele falou sobre o assunto em entrevista à reportagem da RPC TV Maringá, no fim da manhã desta quarta-feira (2).

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Neto afirmou que tentará fazer o repasse entre os meses de março e abril deste ano. Depois, caberá à Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizar o processo licitatório, para a conclusão da ala, assim como para a compra de equipamentos necessários. Ele disse estimar que a obra deverá levar de seis a nove meses.

A liberação dos 30 leitos vai ocorrer porque atualmente o setor administrativo está instalado em uma ala criada para ser enfermaria. Projetado para ter 300 leitos, o hospital conta com apenas 123, o que gera superlotação e obriga o atendimento de pacientes nos corredores.

O secretário veio à cidade para verificar essa situação do HU. Segundo assessoria de imprensa da UEM, a agenda dele previa visitar ao hospital das 8h às 10h30, encontro com o reitor da universidade, Júlio Santiago Prates Filho, das 10h30 às 12h e, por fim, coletiva de imprensa às 14h.

Secretário lamenta perda de R$ 31 milhões de emenda

Durante visita a Maringá nesta quarta-feira (2), o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou que o Hospital Universitário da cidade não deve receber uma verba parlamentar de R$ 31,6 milhões do governo federal que seria usada para ampliar a unidade. O dinheiro foi conseguido pelos deputados federais paranaenses em meados do ano passado, mas o Ministério do Planejamento não empenhou a verba. "Já trabalhei em Brasília e tenho experiência. Como esse valor não foi empenhado em 2010 provavelmente o HU não vai receber esse recurso", lamentou durante coletiva de imprensa.

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Um dos deputados federais que apresentaram a emenda foi Ricardo Barros, atual secretário de Estado da Indústria e Comércio. Para ele, a emenda foi perdida, já que era destinada ao orçamento de 2010. Barros não quis apontar culpados. " Cerca de 80% das emendas não são empenhadas. Faltou uma capacidade política nossa de conseguir esse recurso especificamente para o hospital. Esperamos que o governo destine mais recursos para a saúde", explicou.

O superintendente do HU, João Carlos Amador, explica que o dinheiro seria suficiente para concluir o projeto inicial do hospital, que prevê um total de 300 leitos – hoje são 123. "É muito difícil. Se não conseguirmos esses recursos agora, o governo vai ter que nos recompensar de outra maneira. Que façam uma outra emenda ou encontrem um jeito de viabilizar esse recurso. Eu não me conformo perdermos uma emenda dessa maneira".