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Osmar Dias destacou a ideia de  melhorar o Hospital Universitário e a indústria do conhecimento local | Ivan Amorin/Jornal de Maringá
Osmar Dias destacou a ideia de melhorar o Hospital Universitário e a indústria do conhecimento local| Foto: Ivan Amorin/Jornal de Maringá

Jornal de Maringá: O que Maringá pode esperar tendo o senhor como governador?

Osmar Dias: O Hospital Universitário de Maringá vai ser referência, e nós vamos fazer a Região Metropolitana de Maringá funcionar como modelo para outras regiões, integrando os serviços com as cidades do entorno.

Quais as vocações da região Noroeste o senhor pretende explorar, caso seja eleito?

Maringá tem uma força muito grande na agroindústria, e eu vou colocar em prática o programa "Paraná Agroindustrial". Mas, além disso, Maringá tem todas as características para ser um polo de desenvolvimento da indústria do conhecimento. Nós vamos promover mais a indústria do conhecimento, porque ela gera empregos de qualidade, aproveitando a UEM e as universidades privadas que funcionam muito bem na cidade. Esse patrimônio tem que ser usado para desenvolver a região de Maringá.

Em 2006, o senhor perdeu basicamente no eleitorado das pequenas cidades. O que será diferente agora para que a derrota não se repita?

Na eleição passada, eu disputei contra o governador, e ele teve o apoio de 370 prefeitos, praticamente. Eu tive [o apoio de] 29. Claro que, numa cidade pequena ou média, isso faz muita diferença, pois o prefeito tem a liderança da cidade. Mas agora eu tenho o PMDB do meu lado, com mais de 100 prefeitos. Também os outros partidos aliados, que me dão uma sustentação muito grande nos municípios pequenos.

E em Curitiba, no reduto de Beto Richa, qual será a estratégia?

Na capital temos a força do Rodrigo Rocha Loures [candidato a vice-governador] que representa Curitiba, da Gleisi, que também tem força na capital e região metropolitana, do próprio Requião e dos prefeitos daquela região. A capital vai entender que uma coisa é ser prefeito de Curitiba, outra é ser governador do Paraná.

O senhor acredita que até o fim da campanha terá que responder pela demora em definir sua candidatura?

É mais coerente eu ser candidato oferecendo uma opção para o povo do que fazer um acordo branco com o PSDB e sair candidato ao Senado. Eu não vou perder tempo nem energia para discutir isso. Quero discutir o que é importante para o Paraná: como melhorar a saúde, melhorar a educação, como ter um programa de combate efetivo às drogas nas escolas. Tudo isso é mais importante do que essa "fofocaiada" que não melhora a vida de ninguém.

Clique aqui e leia a entrevista com o candidato Beto Richa

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