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Os servidores do Poder Judiciário de Maringá fizeram uma passeata para protestar contra a lei aprovada em dezembro do ano passado, que extingue os atuais cargos do judiciário paranaense, e para reivindicar reajustes salariais. A caminhada ocorrida na manhã desta quinta-feira (25) saiu de frente ao Fórum, na Avenida Tiradentes, e seguiu rumo ao prédio do Juizado Especial, no Novo Centro.

Os funcionários de Maringá já aderiram as paralisações de uma hora por dia, que ocorre desde o dia 22, em todo o estado. A passeata de hoje teve o objetivo de sensibilizar o Tribunal de Justiça, para que seja revista a Lei 16023/08, que excluiu os cargos no 1.º Grau de Jurisdição, além de reivindicar o pagamento dos atrasados da URV e reajustes salariais. Cerca de 40 funcionários do judiciário saíram às ruas com faixas e cartazes.

Segundo Marcelo de Oliveira, membro do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus), a passeata também teve o intuito de levar a população, a situação crítica em que se encontram os servidores do estado. "Todos nós funcionários somos concursados e muitos têm mais de 20 anos de carreira. Não é justo uma lei acabar com tudo que já foi conquistado", afirmou.

De acordo com o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus), os novos postos de analista e técnico judiciário, criados pela nova lei, têm salários reduzidos pela metade e incompatíveis com as funções.

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