O governo do Estado deve suspender nos próximos dias a resolução que reduz o valor da hora/plantão pago aos médicos/professores do Hospital Universitário (HU) de Maringá em um sexto. A informação foi dada pelo diretor geral e secretário interino da Ciência e Tecnologia, Sérgio de Jesus Vieira, nesta segunda-feira (4).
A suspensão, porém, ainda depende de confirmação da Secretaria da Administração e Previdência (Seap), que também está envolvida no reajuste e ainda não se posicionou a respeito da redução.
A medida, repassada aos plantonistas no dia 28 de maio, alteraria o valor dos plantões de R$ 68 para R$ 11 por hora/plantão. As diversas manifestações de insatisfação de médicos e professores, no entanto, fizeram com que a Seti recuasse na decisão. "Nós calculamos o impacto que essa medida causaria e, por isso, estamos suspendendo a resolução. Vamos sentar com os representantes e definir o que vamos fazer para que não haja insatisfação", diz Vieira.
Ele explica que a alteração corrigiria um erro no cálculo do valor. "Queremos corrigir a interpretação da lei. Ela prevê que o valor seja pago de acordo com o salário-base, que é, atualmente, é dividido por 40, que são as horas semanais. Entretanto, a divisão certa seria por 200, a quantidade de horas por mês".
Insatisfação
Em Londrina, o Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel) informou ao Jornal de Londrina (JL) que alguns magistrados já haviam demonstrado interesse de abandonarem as escalas de plantão.
De acordo com Nilson Magagnin Filho, o sindicato já estudava medidas jurídicas para tentar reverter essa decisão. "Os valores dos plantões são determinados por lei, por isso, não concordamos com essa resolução. No entanto, nossa maior preocupação é a consequência para a população que essa medida terá", disse.
O superintendente do HU de Maringá, José Carlos Amador, disse, por meio da assessoria de imprensa do hospital, que vai aguardar a efetivação de alguma mudança para se pronunciar sobre o assunto.
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