Semana de moda promete aquecer setor em Maringá e região
Focadas na chamada Fast Fashion, as indústrias da região ligadas ao Sindicato de Vestuário de Maringá (Sindvest) realizam, a partir de 5 de agosto, a semana de moda Maringá Fashion Mix.
De acordo com os organizadores, mais de 5 mil lojistas de estados como Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo devem participar do evento.
"Não vendemos preço. Fazemos moda. Maringá está se destacando pela produção de um Fast Fashion de alta qualidade", defende o presidente do Sindivest, Cássio Almeida.
Desfile de abertura
O desfile de abertura da Maringá Fashion Mix será realizado em 5 de agosto no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. O desfile contará com a presença dos atores Loreto, Debora Nascimento, Raphael Viana e Marina Ruy Barbosa.
O lançamento da coleção Primavera/Verão é aguardado com expectativa pelos empresários do setor têxtil da região de Maringá. No total, eles esperam crescimento de 30% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Sindicato de Vestuário de Maringá (Sindvest).
Para o presidente do Sindvest, Cássio Almeida, este é o período mais importante para as indústrias de confecção, já que as vendas do segundo semestre representam 60% do faturamento anual do setor. Ao longo dos 12 meses de 2011, as indústrias têxteis da região registraram faturamento de R$ 140 milhões.
Considerado o segundo polo atacadista do Brasil, a região de Maringá gera 25 mil empregos diretos e 60 mil indiretos ligados à confecção. Segundo o Sindvest, são 1,2 mil indústrias espalhadas pelas 70 cidades atendidas pela entidade, com produção de cerca de 7 milhões de peças por mês. Além disso, os três shoppings atacadistas de Maringá atraem cerca se 15 mil visitantes e vendem mais de 1 milhão de peças por mês.
Apesar dos dados positivos, o presidente do Sindvest afirma que o setor está desassistido, pois faltam incentivos fiscais para aumentar a produtividade e a competitividade das indústrias brasileiras. Ele diz que, com as atuais taxas de juros e condições de financiamentos, o setor não tem condições de competir internacionalmente.
Responsável por 13,15% dos empregos na Indústria de Transformação e cerca de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, Almeida defende que o setor têxtil receba mais atenção do governo federal.
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