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educação

Sindicato confirma que greve dos professores da UEM pode acontecer

A paralisação dos professores e técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) para o dia 14 de março, pode acarretar em uma greve geral.

"O governo está empurrando o sindicato a fazer greve", argumentou o presidente do Sinteemar, Eder Adão Rossato. Segundo ele, as Instituições de Ensino Superior do Estado do Paraná (IEES) estão descontentes porque o governo teria confirmado um reajuste salarial e não teria cumprido. No dia 14 de março os docentes e técnicos vão participar de uma mobilização, em Curitiba.

De acordo com Rossato, o governo fez uma contraproposta em outubro de 2011 em relação ao reajuste salarial de 9,61%. A proposta foi aceita pelos sindicatos e a lei entraria em vigor em dezembro.

"Dia 3 [fevereiro de 2012] fomos chamados e nos disseram que não haveria mais o reajuste", comentou o presidente. "Nenhuma entidade quer a greve pelo transtorno interno e externo que sofreríamos, mas não está descartado." Os sindicatos das universidades de Cascavel (Unioeste), Maringá (UEM), Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG) e Guarapuava (Unicentro) também participam do movimento.

"A greve geral é uma ferramenta de pressão e nada está descartado no movimento sindical. Depois da resposta do governo, vamos nos reunir e discutir sobre isso", declarou o presidente do Sinteemar.

Discussão na Seti

Na quarta-feira (29) os reitores das IEES farão uma reunião, em Curitiba, com o secretário-chefe da Casa Civil, Durval Amaral, e Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal, a respeito do posicionamento do governo em relação ao assunto. A reunião será às 10 horas, na Seti.

"Uma universidade forte precisa de carreiras bem estruturadas. Desta forma, neste encontro queremos definir a adoção da nova carreira para docente e encaminhar a proposta da carreira técnica", comentou o reitor da UEM, Julio Santiago Prates Filho.

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