Os manifestantes do Samu levaram cartazes, fizeram apitaços e pediram por mudanças durante a sessão| Foto: Reprodução / Página oficial do vereador Ulisses Maia no Facebook

Alguns servidores e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Maringá ocuparam a Câmara Municipal de Maringá (CMM) na sessão desta terça-feira (9) para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Os manifestantes levaram cartazes, fizeram barulho e pediram para serem ouvidos. A categoria está em greve desde segunda-feira (8).

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O presidente da CMM, Ulisses Maia (PP), abriu espaço para os manifestantes falarem em plenário. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Maringá (Sismmar), Iraídes Batistoni, citou os motivos da paralisação em Maringá. "Decretamos greve por falta de diálogo com a administração. Não aceitamos resposta negativa de secretários que não foram eleitos pela sociedade", afirmou a presidente do Sismmar.

Os servidores cobram aumento salarial. Segundo o sindicato da categoria, o piso salarial do Samu de Londrina é superior a R$ 1,4 mil por 30 horas semanais. Já em Maringá, o piso mínimo é de R$ 1 mil por uma jornada de 40 horas. "Não estamos pedindo nada demais, apenas o que é justo para esses servidores que salvam vidas 24 horas por dia. São só 90 em Maringá."

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Ambulâncias

Além das reivindicações contra os baixos salários e altas jornadas de trabalho, a vice-presidente do sindicato, Solange Marega, afirmou na segunda-feira (8) que os servidores solicitaram à administração municipal a compra de novas ambulâncias. Segundo a vice-presidente, atualmente existem três ambulâncias operando com regularidade em Maringá. Dois desses veículos seriam unidades básicas e uma avançada, com equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, segundo Solange, para atender à população maringaense seriam necessárias, no mínimo, cinco ambulâncias.

Aquisição de ambulâncias está em fase de licitação, segundo Prefeitura

A Prefeitura Municipal de Maringá (PMM), por meio da assessoria de imprensa, afirmou que a maioria das reivindicações dos servidores do Samu está em fase de licitação, como a aquisição de cinco novas ambulâncias. "Lembrando que esta é obrigação do Governo Federal, mas está sendo atendida pelo Município emergencialmente", pontuou a administração em nota.

Sobre a solicitação de gratificação dos salários dos funcionários, a Prefeitura disse que todos os casos de reenquadramento funcional estão sendo analisados dentro do novo Plano de Cargos e Salários que deve ser apresentado até novembro deste ano. "Embora celetistas, o processo de reenquadramento salarial está sendo tratado em conjunto com o plano de cargos", explicou também em nota.

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