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Começa hoje a primeira audiência de instrução do caso da médica Virgínia Soares de Souza, acusada de antecipar mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba. Até amanhã deverão ser ouvidas 19 pessoas selecionadas pelo Ministério Público (MP) para depor contra a médica.

Duas testemunhas que não residem na cidade serão ouvidas por carta precatória, informou o advogado de defesa Elias Mattar Assad, que vai acompanhar as sessões junto com a acusada. Entre os depoentes, três são médicos. Em ambos os dias a audiência começa às 13h30, no plenário do Tribunal do Júri, na capital. Os depoimentos colhidos nas audiências de instrução vão ajudar a Justiça a definir se o caso deve ou não ir a júri popular.

Defesa

De acordo com Assad, 63 testemunhas estão previstas para depor na audiência de defesa da médica, que ainda não tem data para ocorrer. Mesmo que já exista uma pré-seleção de pessoas, o número exato de testemunhos prestados dependerá das sessões desta semana, pois algumas pessoas selecionadas poderão ser descartadas, informou Assad. "Amanhã [hoje] é dia de mostrar a base em que ela [Virgínia] fez isso ou fez aquilo. Para a acusada é um dia bom", declarou. O advogado acredita que a audiência de instrução de defesa do caso será marcada apenas para o próximo ano. A médica responde ao processo em liberdade.

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