Pedidos para troca de lâmpadas e remoção de árvores lideraram as solicitações feitas para a Ouvidoria de Maringá ao longo de 2011. O balanço divulgado nesta segunda-feira (16) revelou que 20% das reclamações feitas ao órgão envolvem estes tipos de situações.
No total, a Central 156 recebeu 67,4 mil solicitações entre janeiro e dezembro (2,1 mil a menos que em 2010), média de 5,6 mil atendimentos por mês, dos quais 6,7 mil são referentes a pedidos para troca de lâmpadas e reparos em postes.
Este ano, os problemas envolvendo árvores (que lideraram as solicitações em 2010) foram subdivididos em três categorias. Foram 3,3 mil pedidos de remoções; 2,1 mil solicitações de poda e 1,7 mil recolhimentos de galhos. Juntos, foram feitas 7,2 mil reclamações contra 8,9 mil registrados no ano passado.
Segundo o ouvidor municipal Marlos Almeida, um ponto a ser destacado foi a redução de problemas envolvendo terrenos sem roçada. Reclamações deste tipo ocuparam a segunda colocação na Ouvidoria em 2010, com 7,6 mil casos. No entanto, este número caiu para pouco mais de mil, ficando fora até mesmo do "top 10".
"Acredito que a população se conscientizou com relação a este problema. Resultado a política de notificar e multar as pessoas que não respeitam a legislação", explicou. Em janeiro do ano passado, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos passou a intensificar a fiscalização de terrenos sem conservação. Caso a limpeza do terreno não seja realizada pelo proprietário é o município que faz o serviço, gerando multa ao dono da propriedade, que pode chegar a até R$ 2,4 mil a cada mil metros quadrados.
A maior parte das solicitações é atendida em um mês
De acordo com Almeida, a maioria das solicitações ou reclamações são respondidas pelas secretarias em até 30 dias. Entre as respostas mais rápidas estão: problemas com a iluminação (até 2 dias); denúncia de falta de higiene em estabelecimento comercial (7 dias); reclamação da rede municipal de ensino (7 dias) e reclamação da rede de saúde (10 dias).
Relatório da Ouvidoria mostrou que após o retorno ao contribuinte, verificou-se a sua insatisfação com o atendimento ocorreu em apenas 3,32% das ligações. "As solicitações que por algum motivo não possa ser atendido rapidamente, nós cobramos um planejamento e agendamento para o atendimento. Assim retornamos ao contribuinte para explicar e informar que sua solicitação está agendada para uma data programada, não ficando o contribuinte sem resposta durante um longo período", explicou o ouvidor municipal.