A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é a quinta melhor universidade estadual do Brasil, de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF) , do jornal Folha de S.Paulo, divulgado nesta segunda-feira (3). Ampliando para todas as instituições de ensino superior avaliadas, incluindo universidades federais, centros universitários e faculdades, a UEM é a 19ª no País e a segunda no Paraná.
Entre as instituições paranaenses, a UEM está atrás apenas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - no ranking nacional, esta ocupa a sétima posição. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) aparece em terceiro lugar entre as instituições paranaenses e no 25º no Brasil.
Para o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, o resultado do ranking mostra que os recursos públicos investidos na universidade maringaense são bem gastos. "O RUF representa também uma conquista dos professores, funcionários e pesquisadores da instituição, pois a UEM, nestes 42 anos de existência, sempre tem buscado a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão", informou Prates Filho em comunicado divulgado no site da UEM.
A Universidade de São Paulo (USP) é a primeira colocada do ranking nacional, com nota final 98,78. A UFPR obteve nota 79,88; a UEM, 64,89; e a UEL, 59,96.
Entre as particulares com atuação na cidade Maringá, apenas a Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que tem camupus em Maringá, aparece no RUF na 27ª posição na classificação geral. Considerando apenas as instituições paranaenses, a PUC-PR é a 4ª colocada na classificação geral.
Metodologia
Foram classificadas 232 instituições de ensino superior brasileiras, sendo 41 faculdades e centros universitários e 191 universidades.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a metodologia é baseada nas de rankings internacionais, como o ranking global Times Higher Education (THE), o Quacquarelli Symonds (QS) e o ranking de Xangai ARWU, mas com adaptações ao contexto brasileiro.
Quatro critérios foram levados em consideração para a classificação do ranking: pesquisa acadêmica, qualidade de ensino, avaliação do mercado e inovação.
Os indicadores de avaliação do mercado de trabalho e de qualidade de ensino foram desenvolvidos a partir de entrevistas feitas pelo Datafolha com pesquisadores e com executivos de Recursos Humanos.
Para a pesquisa acadêmica, o ranking avaliou nove itens relacionados á produção científica das instituições, como total de artigos publicados. Para inovação, o critério foi a quantidade de pedidos de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).