Histórico da UEM
Antes do surgimento da UEM em 1969, o atendimento às necessidades de ensino superior em Maringá era feito por três estabelecimentos estaduais: Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, criada em 1959, Faculdade Estadual de Direito, criada em 1966 e Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, criada em 1966. No conjunto, estas faculdades ofereciam um total de sete cursos: Ciências Econômicas, Direito, História, Geografia, Ciências do 1º Grau, Letras Anglo-Portuguesas e Letras Franco-Portuguesas.
A Lei nº 6.034, de novembro de 1969, autorizou a criação da Universidade Estadual de Maringá, agregando à mesma as faculdades existentes. Em janeiro de 1970, depois de um decreto estadual foi criada, sob a forma de fundação de direito público, a Fundação Universidade Estadual de Maringá (FUEM). A instituição seria reconhecida em maio de 1976, pelo Governo Federal e tornou-se autarquia pela Lei Estadual nº 9.663 de julho de 1991, mantendo a mesma denominação. A partir de 1999, foi implantada, em caráter experimental, a autonomia da Universidade, conforme Termo de Autonomia, assinado em 18 de março de 1999.
A UEM está inserida na região Noroeste do estado, com mais de dois milhões de habitantes. A Universidade tem cursos no câmpus de Maringá (sede), Umuarama, Cianorte, Goioerê, Cidade Gaúcha e Diamante do Norte. Possui a Fazenda Experimental de Iguatemi e a Base Avançada de Pesquisa, em Porto Rico. Desfruta de excelentes indicadores.
Para iniciar as comemorações dos 40 anos desde a fundação oficial, em 28 de janeiro de 1970, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) deu início à programação oficial de aniversário com o lançamento de uma nova logomarca da instituição que faz referência à data. A solenidade ocorreu nesta segunda-feira (23), na Biblioteca Central (BCE) e reuniu cerca de 150 pessoas, entre autoridades locais e regionais. A programação segue até agosto de 2010 sob a coordenação de uma comissão especial que conhece em detalhes a história da Universidade.
Para o reitor Décio Sperandio, nesses 40 anos a UEM se transformou em um patrimônio científico e cultural que faz a diferença no desenvolvimento regional e estadual. "Temos um futuro promissor. Temos orgulho do passado e estamos celebrando nosso presente. A UEM é reconhecida pela sua excelência e referendada por diferentes indicadores e agentes que fazem parte do cenário do ensino superior e da produção científica do país", disse.
Às 15 horas, também foi realizado um culto ecumênico foi realizado na Biblioteca Central. Lá ficará em exposição aos visitantes, o primeiro acervo da biblioteca da UEM. As atividades de lançamento continuam no dia 27, às 9h30 com a reinauguração do primeiro auditório da UEM, vinculado ao Diretório Acadêmico do Centro de Ciências Socioeconômicas (Dacese). O auditório fica no Bloco 125.
De acordo com o vice-reitor, Mário de Azevedo serão feitas dezenas de atividades comemorativas até agosto do próximo ano. "São comemorações de diversos tipos que aconteceram nos próximos meses. Todos nós estamos muito felizes com as quatro décadas da UEM e as atividades comemorativas enaltecerão a importância da instituição", ressaltou.
Atualmente, com cerca de 20 mil alunos, a UEM oferece 54 cursos de graduação, sendo oito deles na modalidade a distância. Além disso, são oferecidos 29 cursos de mestrado e 16 de doutorado, e mais de 100 cursos de especialização. Dois vestibulares realizados a cada ano permitem o ingresso nos cursos de graduação presenciais.
Projetos
A instituição possui 1.100 pesquisadores atuando em 318 grupos cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia, com cerca de 700 projetos em andamento. Noventa e três por cento dos docentes trabalham em regime integral, dispondo de um acervo bibliográfico que ultrapassa a 120 mil títulos.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a UEM é a melhor universidade do Paraná, ao levar em conta o desempenho dos alunos de graduação no (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade); a infra-estrutura dos cursos; os recursos didático-pedagógicos existentes; a titulação dos professores; e o conceito dos cursos de mestrado e doutorado.
A UEM está entre as 20 instituições brasileiras mais produtivas em pesquisa científica e tecnológica, pela avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.