A única creche que atende crianças de zero a seis anos na pequena cidade de Farol, com cerca de quatro mil habitantes (26 quilômetros de Campo Mourão, na região Noroeste) ficará fechada até o dia 27 de março por conta de um surto de rotavírus, altamente contagioso que causa diarréia, vômitos e febre. Das 85 crianças atendidas no Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Santo Antônio, 35 foram contaminadas. Cinco funcionários também estão com atestado médico por conta da doença.
A creche encerrou as atividades no dia 12 de março, quando os alunos começaram a apresentar os primeiros sintomas. Segundo a diretora do CEMEI, Noemi Croisfelt Gonçalves, um laudo médico e peritos da Vigilância Sanitária recomendaram o fechamento da instituição. "As crianças passam cerca de oito horas por dia em um ambiente fechado. Como o tempo para o tratamento do vírus dura cerca de uma semana, além do período de incubação, que são cinco dias, achamos melhor esperar os alunos se tratarem para então voltar as atividades", explicou a diretora.
As crianças estão em casa, sendo acompanhadas pelo Centro Municipal de Saúde da Mulher e da Criança. Cinco funcionários da creche também foram contaminados com o vírus e estão com atestado médico.
Para Noemi, apesar dos transtornos causados às mães que trabalham, a atitude é necessária para evitar situações mais graves. "As crianças devem recuperar a saúde, para não espalharem mais a doença e voltarem às atividades com disposição", disse.
A secretária de Saúde de Farol, Fátima da Silva, apóia a medida e conta que o surto de rotavírus atingiu grande parte da cidade. "O foco maior foi na creche e na zora rural, pois os alunos foram contaminados no meio urbano e, ao voltarem para o campo, espalharam o vírus entre os familiares", explicou.
Rotavírus
O rotavírus é um vírus que causa diarréia, vômitos, febre e mal estar. O quadro pode evoluir para casos mais graves de desidratação, levando a óbito. É altamente contagioso, a transmissão é feita pela via fecal-oral e por contato pessoal.
Por se tratar, em geral, de uma doença com tempo limitado, com tendência a evoluir espontaneamente para a cura, o fundamental do tratamento é prevenir a desidratação. A orientação é de manutenção da dieta alimentar normal e ingestão de muita água e soro caseiro. Casos mais graves precisam de tratamento em ambiente hospitalar com hidratação venosa, isto é, com soro dado na veia.
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