O cumprimento de uma lei aprovada em 2008 foi colocado em questão na sessão desta terça-feira (1º), na Câmara de Maringá. O texto de autoria dos vereadores Belino Bravin (PP), Mario Verri (PT) e Marly Martin (DEM) autorizou o executivo a distribuir protetor solar para funcionários públicos que trabalham sob o sol. A intenção é verificar quais esforços foram feitos pela administração para cumprir a lei. O requerimento pedindo explicações foi aprovado na sessão.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o tumor de pele é o tipo mais freqüente registrado no Brasil, correspondendo a aproximadamente 25% de todos os tumores malignos, e os principais fatores de risco para que ele se desenvolva são: histórico familiar, pessoas de pele e olhos claros, pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada e exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
Segundo o vereador Bravin a prevenção ainda é o melhor remédio: "Elaboramos a lei para que os servidores que trabalham na rua, no setor de coleta, varrição tenham mais segurança, pois ficam constantemente expostos à radiação solar".
Outros assuntos movimentam a sessão
A Câmara de Vereadores de Maringáaprovou por unanimidade nesta terça-feira (1º), o projeto de autoria do poder executivo que visa a esterilização de animais de rua e das famílias de baixa renda. A proposta é fazer um convênio com a Associação de Proteção aos Animais de Rua (Aparu), que ficaria responsável pela intervenção nos cães e gatos. Aproximadamente 900 animais de rua seriam atendidos. O texto volta para segunda votação na próxima quinta-feira (3).
De acordo com o projeto, já existem pessoas cadastradas pela Secretaria de Saúde, mas as famílias que solicitarem o serviço também poderão ser atendidas. O projeto prevê que o Município repasse à Aparu o valor mensal de R$ 6 mil por um período de 12 meses, totalizando R$ 72 mil no ano, pagando R$ 80 reais por cirurgia de esterilização.
Aprovado na mesma sessão, o projeto de lei que prevê a instalação de guard-rails nas esquinas para obrigar os pedestres a utilizarem as faixas. As cercas de metal já são utilizadas em alguns pontos da cidade e os vereadores pedem que a medida seja ampliada. Secretária de Trânsito (Setran) considera a ideia viável e proveitosa para segurança dos pedestres.