Vereadores aceitaram os vetos totais do prefeito Silvio Barros a dois projetos da área de educação, na sessão desta terça-feira (3) da Câmara Municipal de Maringá (CMM).
O veto do primeiro projeto, de autoria da Humberto Henrique (PT) e Márcia Socreppa (PSDB), sobre a criação de um portal da transparência específico da Secretaria da Educação, no qual todos os gastos estariam listados, foi acatado com oito votos - cinco votaram contra.
Já o do outro projeto, de Aparecido Regini (PP), o Zebrão, sobre a instalação de catracas nas escolas da rede municipal, recebeu 13 votos favoráveis - ninguém votou contra.
Antes da votação dos dois vetos, vereadores se pronunciaram junto à tribuna. No do portal da transparência, o vereador da base aliada, Heine Macieira (PP), disse que Barros se comprometeu a reavaliar a proposta, a fim de listar quais itens são viáveis. Henrique sugeriu, então, que os vereadores derrubassem o veto, para que o projeto virasse lei e, depois, quando a reavaliação do prefeito chegasse, a redação do texto poderia ser alterada. Os vereadores, porém, mantiveram o veto.
Já na discussão da instalação das catracas, o próprio autor, Zebrão, pediu que os vereadores acatassem o veto, dizendo que era necessário "confiar no prefeito". A decisão, segundo ele, baseia-se no fato de que Barros se comprometeu a investir R$ 4 milhões na educação, principalmente na área de segurança.
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