Vereadores aprovam projeto que estende horário de funcionamento da Câmara

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Os vereadores da Câmara Municipal de Maringá (CMM) aprovaram por unanimidade nesta terça-feira (19) o projeto de lei que estende a atual jornada de trabalho, que é do meio-dia às 18 horas, para 8h até 18h. O item foi aprovado em primeira discussão e voltará a ser discutido no plenário na quinta-feira (21).

A resolução do projeto, criado pela Mesa Executiva, indica que os vereadores e servidores terão que se organizar para cumprirem integralmente o período de funcionamento, sem que haja o fechamento da Casa. Cada funcionário da Câmara, no entanto, segue com o turno de seis horas diárias.

Outros dois itens importantes que seriam discutidos nesta terça (19) foram adiados pelos vereadores. O primeiro se trata do veto do ex-prefeito de MaringáSilvio Barros (PP) ao projeto de lei do vereador Doutor Manoel Sobrinho (PC do B), que autorizou a disponibilização na íntegra da fila do Sistema Único de Saúde (SUS) de Maringá.

Caso fosse aprovado, os nomes seriam divulgados no site da Prefeitura de Maringá com as listas por consultas especializadas, exames e cirurgias. A reportagem não conseguiu falar com Barros ou com Carlos Roberto Pupin (PP), atual prefeito, para descobrir o motivo do veto.

Segundo o ofício encaminhado à CMM, datado no ano passado, Barros disse que "o paciente, quando agenda uma consulta especializada, já tem conhecimento do horário e data da mesma, através de um cartão, o que já supre a necessidade de informações a respeito". Ainda segundo o ofício escrito por Barros, o pedido foi expedido pela Secretaria da Saúde. A discussão sobre o veto foi adiada por duas sessões.

Já o segundo projeto adiado diz respeito à reposição salarial de 5,84% aos servidores do Legislativo. Segundo o presidente da Câmara, Ulisses Maia (PP), a discussão foi adiada porque o jurídico da Casa pediu para analisar mais "friamente" o assunto. Maia explicou que o jurídico entende que a reposição deve ser aprovada no mesmo período em que é feita a reposição dos servidores do Executivo.