Apesar do pedido para deixar o PDT, feito pelo senador e presidente do partido no Paraná, Osmar Dias, o vice-prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin, não deixará a legenda. Em entrevista à Gazeta Maringá, ele disse que continuará filiado, desde que não haja insistência para que ele saia do partido. "Se eles insistirem para eu sair, evidentemente não haverá clima para continuar", afirmou.
Pupin disse que interpretou a fala de Dias, feita durante coletiva de imprensa, na manhã desta sexta-feira (29), em Maringá, como um desabafo de quem perdeu um pleito eleitoral difícil. Além disso, nega a insinuação, também feita por Dias, de que não se empenhou na campanha dele para o governo do Paraná.
"Osmar ganhou em Maringá. Então não vejo porque dizer que companheiros não trabalharam [na campanha]. Ele perdeu no contexto do Paraná", disse. "Se ele tivesse perdido por 10 ou 15 mil votos na região [Noroeste], aí sim eu me preocuparia."
Osmar fez 7 mil votos a mais que Beto Richa em Maringá: o primeiro foi escolhido por 50,65% e o segundo, por 46,93%
O vice-prefeito acrescentou que tem muita estima pelo senador e que a amizade entre os dois é anterior à política. "Se eu fosse sair do partido, a primeira pessoa que eu comunicaria seria o Osmar e, só depois, a imprensa".
- Após derrota, Osmar Dias pede que vice-prefeito de Maringá deixe o PDT
-
Com baixa produtividade e pautas “emperradas”, Câmara empurra projetos para o 2°semestre
-
Quem são os principais alvos de Lula além de Bolsonaro
-
Quais são os próximos passos da reforma tributária; ouça o podcast
-
Crise econômica, caos dentro do partido: como os conservadores britânicos perderam o poder após 14 anos