Circuito nacional de música divulga ampla e diversificada produção musical do Brasil| Foto:

A 12.º edição do Violão Brasileiro vai ser apresentada à Maringá, no Auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc), nesta sexta-feira (29), às 20h30. Vão se apresentar ao público os músicos Daneil Wolff, do Rio Grande do Sul e João Pedro Borges, do Maranhão. Ambos interpretarão obras de compositores que contribuíram para a consagração do violão, como sendo um dos instrumentos mais representativos da cultural musical do Brasil. A entrada é de graça.

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O projeto Violão Brasileiro é um circuito nacional de música dividido em quatro etapas que divulga a ampla e diversificada produção musical brasileira. Os músicos vão interpretar compositores brasileiros de todas as regiões do país. Nesta primeira etapa, além de Maringá o projeto vai percorrer, no Paraná, os municípios de Paranavaí, Terra Boa, Guarapuava, Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu. Neste ano, vão ser realizados 331 concertos por vários estados, em cidades distantes dos grandes centros urbanos.

O Auditório do Sesc Maringá fica na Rua Lauro Eduardo Werneck, 531. Mais informações pelo telefone (44) 3262-3232.

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Perfil dos integrantes da 1ª etapa

Daniel Wolff

Primeiro Doutor em Violão do Brasil, Daniel Wolff é formado pela Escuela Universitária de Música de Montevidéu. Agraciado com bolsas de estudo da Capes e CNPq, obteve Mestrado e Doutorado em Música na Manhattan School of Music de New York, recebendo o "Helen Cohn Award", oferecido ao doutorando de melhor desempenho.

Catedrático de violão da UFRGS, Wolff criou o curso de Mestrado em Violão e é constantemente requisitado para ministrar cursos e master classes em universidades e festivais de música nos continentes americano e europeu. Também foi professor visitante da Universidade de Arte de Berlim.

Compositor e arranjador, teve suas obras tocadas e gravadas por orquestras e câmaras do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Itália, Alemanha e Inglaterra.

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João Pedro Borges

Natural de São Luís, do Maranhã, Borges estudou no Rio de Janeiro com o violonista Jodacil Damaceno, com o compositor Ian Guest e com o violonista Turíbio Santos, com quem fez cursos de técnica e interpretação. Atuou como solista com a Orquestra de Câmera do Brasil, Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e com a Orquestra de Violões do Rio de Janeiro.

A carreira internacional é marcada por ministrar cursos, conferências e concertos no continente Africano. Realizou turnê pela América do Sul, foi solista no Lincoln Center, em Nova Iorque, no recital de Música Brasileira e participou do VII Carrefour Mondial de La Guitarre, como professor e recitalista, na Martinica. No campo discográfico, destacou-se como produtor musical de vários artistas eruditos, tendo recebido o Prêmio Sharp de Música, pelos melhores discos clássicos de 1993 e 1995.