Cada vez mais empresas de Maringá estão inserindo o wireless como uma maneira de incrementar a comercialização de seus produtos. É o caso da Marcos Boutique de Pão, que há cerca de um ano e meio oferece acesso wi-fi para os clientes.
De acordo com o gerente do estabelecimento, Claudiomiro da Silva, pelo menos 5% da clientela utiliza o serviço, geralmente pela manhã. "É um público que vem para acessar e aproveita para consumir", explicou. Em média os usuários ficam cerca de 30 minutos, mas segundo o gerente, esse tempo chega a ser estendido para até três horas. "É quase como um escritório, o pessoal vem e faz até reunião". A falta do wireless já causou preocupação para Diego Pavan, gerente da Leduvinos Churrascaria, que era cobrado por alguns clientes. "Antes, o pessoal perguntava se tinha Internet disponível e como não tinha, eles não voltavam", afirmou. Hoje, os três restaurantes de sua família contam com o serviço, que é utilizado diariamente pelos consumidores.
Vários hoteis também tem aderido à tecnologia, muito utilizada pelos hóspedes. Um dos locais que disponibiliza o serviço aos seus clientes é o Indaiá, que atende principalmente pessoas que viajam à negócios. "Quase todos nossos hóspedes tem note book e precisam de acesso a Internet. É uma evolução na comunicação e não podíamos ficar para trás", explicou o gerente do estabelecimento, Antônio Souza.
O sistema wi-fi também vem sendo adotado como opção em muitas residências. É o que conta Roberto Yamashita, sócio-gerente da Alcance Informática. "A venda de note books tem aumentado em relação ao dos desktops. E quem tem um note ou net book prefere o sistema wireless, que não necessita manter vários pontos de rede". Um dos que usam o sistema em casa é o administrador de redes, Rafael Pimentel: "Optei pelo wireless por causa da comodidade e do conforto. Posso acessar a Internet de qualquer lugar da minha residência".
Sistema wireless na Educação
O wireless também vem sendo utilizado como ferramenta na educação. Várias instituições maringaenses de ensino estão utilizando o serviço. É o caso do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), que libera sinal wi-fi livre para a biblioteca instalada no campus. Segundo o coordenador de Tecnologia da Informação (TI), Luciano Souza, a ideia é ampliar o sinal para toda a área da instituição. "Cada vez mais existe a necessidade de disponibilizar informação rápida aos estudantes".
Já na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o acesso para a Internet é liberado mediante o registro acadêmico e senha de cada universitário, que também utiliza a rede sem-fio para participar de discussões acadêmicas com colegas e professores. O sistema é avaliado positivamente por Sara Romero, estudante de Filosofia.
"Como na UEM tudo é regulado, você não consegue entrar em qualquer site, então, tem que usar para fins que estejam ajudando no ensino. Eu acho ótimo porque beneficia não só os alunos, mas também os professores, que podem mandar trabalhos e apostilas de apoio no nosso e-mail ali na hora, durante as aulas. Facilita a vida de todo mundo".
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